Membros do Sindicato dos Agentes e Educadores Penitenciários do Amapá (Sinapen) participaram do primeiro encontro na Agenda do Servidor para discutir melhorias para a categoria. O encontro ocorreu na Secretaria de Estado da Administração (Sead). Entre as propostas de reivindicações da categoria, estão o pagamento de 32 horas extras para os agentes plantonistas, adicional de insalubridade, pagamento de auxilio fardamento, além de melhores condições de trabalho.
A categoria cobra a efetivação da lei n° 1499, que institui o auxilio fardamento, criado em 2010 pelo governador Waldez Goés, que deixou de ser regulamentada pela gestão anterior.
Segundo o presidente do Sinapen, Jailson Lourenço Mafra, o momento é de expor os problemas da categoria e saber a posição do governo. “Esse é um momento muito importante para a categoria, nós nunca tivemos um espaço de diálogo como este, onde podemos pontuar nossas reivindicações”, destacou.
O presidente destaca ainda que a falta de condições de trabalho e as constantes ameaças sofridas pelos agentes e educadores por parte dos internos contribuem para o desequilíbrio funcional dos servidores. “Nossa categoria apresenta a maior defasagem, a maioria dos agentes e educadores penitenciários abandonam o cargo por motivos de saúde, ou por terem conseguido um outro trabalho”, observou Jailson.
De acordo com a secretária de Estado da Administração, Goreth Sousa, o primeiro momento serve para conhecer os grupos e suas demandas. “Estamos mapeando os sindicatos para afinarmos essa relação com o servidor público, o nosso objetivo é profissionalizar a gestão e traçar estratégias em beneficio do serviço público”, disse.
O secretário de Estado da Fazenda, Josenildo Santos, afirmou que fará uma analise técnica de cada reivindicação da categoria, lembrando sempre da crise financeira que o Estado atravessa. “Tudo será levado em consideração, vamos analisar e avançar nas negociações ao longo do tempo”, explicou.
Também participaram do encontro o procurador-geral do Estado, Narson Galeno; o diretor do Instituto Penitenciário do Amapá (Iapen), Jefferson Dias; e a diretora-presidente da Escola de Administração Pública (EAP), Cristiane Vilhena.
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