Diante da escalada de protestos pelo país, ao menos quatro integrantes do primeiro escalão da presidente Dilma Rousseff se reuniram para analisar e discutir sobre a série de interdições promovidas por caminhoneiros em estradas de oito estados. Os manifestantes protestam contra o aumento no preço do litro do óleo diesel e contra o valor dos fretes.
O encontro ocorreu no gabinete do ministro da Secretaria-Geral, Miguel Rossetto, responsável pela interlocução do governo com os movimentos sociais. Além de Rossetto, participaram da reunião os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Luis Inácio Adams (Advocacia-Geral da União) e Antônio Carlos Rodrigues (Transportes).
Durante a reunião, os ministros decidiram que, antes de se pronunciar sobre o assunto, o governo irá procurar os sindicatos que representam os movimentos de caminhoneiros e as empresas para as quais eles prestam serviços.
Os auxiliares da presidente Dilma discutiram ainda alternativas jurídicas para liberar os pontos interditados pelos caminhoneiros, além do impacto das paralisações na economia.
Miguel Rossetto deverá se pronunciar ainda nesta terça sobre a paralisação dos caminhoneiros – até o início da tarde, não estava decidido se a manifestação do ministro iria ocorrer por meio de nota ou em uma coletiva de imprensa.
A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), uma das entidades que representam os caminhoneiros no país, divulgou nota na qual afirmou estar “ciente das manifestações e bloqueios em rodovias federais e estaduais pelo país”. A entidade também destacou no comunicado que “solicitou uma reunião com os ministérios para tratar das reivindicações, especialmente para tratar do aumento do combustível”.
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