Cidades

Governo garante prevenção ao câncer de colo do útero em 15 municípios

Exame era disponibilizado apenas em Macapá


O governo do estado do Amapá investe na prevenção e controle do câncer do colo do útero e amplia a oferta do exames preventivos na rede pública. Agora os 15 municípios que não possuíam cobertura passam a coletar o material biológico para análise. Antes, somente a Prefeitura de Macapá disponibilizava o exame nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

Serão disponibilizados pelo Estado seis mil exames preventivos do Câncer do Colo do Útero (PCCU) às mulheres dos 15 municípios. A coleta será realizada pelas equipes do Estratégia Saúde da Família (ESF) e nas UBSs de cada localidade. Após coletado, o material será encaminhado para o laboratório do Hospital de Clínicas Alberto Lima, que o passará à empresa responsável. O resultado sairá em até 15 dias e os municípios são responsáveis pela entrega.

Mais conhecido como Papanicolau, ou preventivo, o PCCU é uma das estratégias eficazes de prevenção da atenção básica, utilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ele identifica precocemente lesões que antecedem o câncer do colo uterino e permite o início imediato do tratamento, antes que a doença se desenvolva. Outra estratégia do SUS é a vacina contra o HPV, disponibilizada nas UBSs para meninas entre 9 e 11 anos.

Segundo a coordenadora da Rede de Atenção às Doenças Crônicas e Degenerativas, Fadianne Soares, o câncer de colo do útero é uma das maiores causas de morte entre as mulheres no Brasil. No Amapá, esse tipo de câncer só perde para o de estômago em mortes anuais. “O exame é a forma mais segura de prevenção, não dói e não tem custo. Precisamos despertar a consciência feminina quanto a sua importância”, destacou.

As novas diretrizes do Ministério da Saúde recomendam que toda a mulher que tem ou já teve vida sexual deve realizar o exame, uma vez por ano, especialmente na faixa etária de 25 a 64 anos. Após os 64 anos as mulheres que tiverem pelo menos dois exames negativos consecutivos, nos últimos cinco anos, podem estender o intervalo para três anos.


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