Cidades

Governo realiza debate sobre prevenção da mortalidade materna no Amapá

Evento inicia nesta sexta-feira, 9, no auditório da Faculdade Estácio Seama, no Bairro Jesus de Nazaré, em Macapá


 

O Governo do Amapá inicia nesta sexta-feira, 9, o “1º Seminário de Prevenção da Mortalidade Materna”. O evento acontece no auditório da Faculdade Estácio Seama, no Bairro Jesus de Nazaré, a partir das 8h, e contará com a participação da psicóloga Luiza Acioli, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e da médica obstetra Esther Vilela.

 

Coordenado pela Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) e Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), o debate é voltado para gestores, profissionais e acadêmicos da área da saúde, com o objetivo de melhorar os indicadores em relação à mortalidade materna no estado.

 

Durante o evento, também será abordada a reativação do Comitê Estadual de Mortalidade Materna, composto por profissionais da saúde, gestores públicos, conselhos de classe e sociedade civil. A ação integra uma das estratégias para prevenir e dialogar o tema.

 

“A SVS direciona políticas de vigilância das mortes maternas no Amapá, acompanhando atividades como busca ativa, notificação, investigação, análise e monitoramento de óbitos. A ação busca melhorar a qualidade do registro de notificação dos dados no Sistema de Informação de Mortalidade”, pontuou o superintendente da SVS, Cássio Peterka.

 

A SVS, na composição do Comitê Estadual de Mortalidade Materna, fornece dados e análises detalhadas para serem identificados os fatores que contribuíram para a morte materna. Assim, o órgão faz ações e recomendações para apoiar políticas preventivas no Amapá.

 

Mortalidade materna

É considerada morte materna todo óbito de uma mulher durante ou em até 42 dias após o término da gestação, independentemente da duração da gravidez.

 

Dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) mostram que, em 2023, foram registrados 12 óbitos maternos no Amapá, com uma taxa de mortalidade de até 92,8 mortes por 100 mil nascidos vivos.

 

Além disso, segundo o levantamento, hemorragia, hipertensão e consequências de abortos foram as principais causas das mortes, ocorridas nos municípios de Macapá, Santana, Laranjal do Jari, Pedra Branca do Amapari e Mazagão.

 


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