Cidades

Governo retoma programa de passe social estudantil

Os estudantes cadastrados não terão que enfrentar nenhuma burocracia para ter acesso ao benefício.


O governo do Estado retomou na quinta-feira, 3, o Programa Passe Social Estudantil (PSE), que estava suspenso desde outubro do ano passado devido a uma série de irregularidades detectadas. Agora, com todos os problemas sanados, o benefício está de volta e logo de cara vai beneficiar mais 1.500 estudantes carentes.

Os estudantes cadastrados não terão que enfrentar nenhuma burocracia para ter acesso ao benefício. Os passes serão carregados eletronicamente na catraca dos ônibus em seus cartões de meia passagem. “Ao passar pela catraca eletrônica os passes serão carregados nos cartões dos estudantes automaticamente”, afirmou Gilvan Barbosa, coordenador do programa. Os beneficiários são estudantes da rede estadual e universitários beneficiários do ProUni. A cota mensal para cada estudante será de 48 créditos.

O Passe Social é coordenado pela Secretaria de Estado da Inclusão e Mobilização Social (Sims) e passou por uma profunda reformulação para sanar as irregularidades. A maior delas, a ausência de um banco de dados com informações sobre os estudantes. Na nova gestão, a Sims além de fazer as visitas técnicas presenciais em busca dos estudantes cadastrados pela gestão anterior, com apoio do Prodap, criou o banco de dados para controle dos beneficiários.

Durante as visitas se detectou beneficiários fora dos critérios sociais, assim, na reformulação, carteiras com o uso indevido, extraviadas e roubadas foram bloqueadas. Atualmente estão aptos 1.540 estudantes de Macapá e Santana, com a reformulação a expectativa é ampliar o programa atendendo realmente quem tem direito ao benefício.

A secretaria fez um termo de referência e um novo contrato com o Sindicato das Empresas e Transportes do Amapá (Setap), no valor de R$ 93 mil. Segundo a coordenação do programa, em 2017 a estimativa é que ocorram cerca de duas mil novas inclusões. Entre os critérios, os contemplados deverão estar inclusos em programas de erradicação da pobreza, como Bolsa Família e Renda Para Viver Melhor.


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