Cidades

HE orienta sobre socorro e tratamento de vítimas de animais pe

Já foram registrados casos em Macapá



 

De janeiro a maio deste ano, o Hospital de Emergências (HE) recebeu 21 pessoas vítimas de picadas de animais peçonhentos, como cobra e escorpião. A maioria delas, vinda das ilhas paraenses que ficam localizadas na divisa com a costa do Amapá. Entretanto, casos ocorridos dentro da cidade já foram registrados. Os dois últimos nos bairros Marabaixo e Novo Horizonte.

O diretor do HE, Edinilson Ribeiro, diz que o socorro e o tratamento para quem foi vítima de picada de cobra e escorpião devem ser imediatos. “O soro ou antiveneno deve ser específico para cada tipo de acidente. A soroterapia deve ser realizada o mais rapidamente possível e o número de ampolas depende do tipo e da gravidade do acidente. A via de administração é a endovenosa, devendo-se prestar atenção para a ocorrência de manifestações alérgicas durante e logo após a infusão do antiveneno (urticária, estridor laríngeo, angioedema, náuseas e vômitos, bronco espasmo, hipotensão e choque). Vale ressaltar que o paciente precisa manter a calma após a picada do animal”, explica Ribeiro.

O envenenamento é provocado pela ação de toxinas, por meio de aparelho inoculador (presas) de serpentes, podendo determinar alterações locais (na região da picada) e sistêmicas. Acidentes por serpentes não peçonhentas são relativamente frequentes, porém não determinam acidentes graves, na maioria dos casos, e, por isso, são considerados de menor importância médica.

A soroterapia é o tratamento indicado para a picada de grande parte dos animais peçonhentos. É um método que consiste na aplicação de um soro formado por um concentrado de anticorpos no paciente. O objetivo da vacina é combater um agente tóxico específico, como venenos ou toxinas.


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