Cidades

IEF divulga resultado da licitação para exploração da Flota

Três empresas estavam habilitadas para participar das duas últimas etapas do processo que inclui de três Unidades de Manejo Florestal (UMFs) de 146 mil hectares e abrangem os municípios de Mazagão, Porto Grande e Pedra Branca do Amapari.


O Instituto Estadual de Florestas (IEF) divulgou no fim da tarde de segunda-feira (9/5), o resultado da licitação para concessão florestal da Floresta Estadual do Amapá (Flota). As empresas vencedoras terão o direito de praticar o manejo florestal sustentável e exploração dos produtos florestais conforme a Lei 11.284/2006.

Três empresas estavam habilitadas para participar das duas últimas etapas do processo que inclui de três Unidades de Manejo Florestal (UMFs) de 146 mil hectares e abrangem os municípios de Mazagão, Porto Grande e Pedra Branca do Amapari.

Pela manhã, ocorreu a fase de abertura dos envelopes contendo as propostas para análise técnica. As três empresas que disputavam foram classificadas para a terceira e última etapa, que foi a análise de preços. Nesta fase nenhuma das empresas se opôs ao resultado.

Na parte da tarde a comissão abriu os envelopes com as propostas de preços mínimos por metro cúbico de madeira para análise detalhada e chegou ao resultado final.  A empresa TransWood Transportes e Logística foi a vencedora para explorar as UMFs I e III oferecendo R$ 48,27 por metro cúbico de madeira. A empresa vencedora para explorar unidade II foi a Forte Construções e Serviços, que ofereceu R$ 65 por metro cúbico de madeira extraída. A empresa Valeno Coelho afirmou que entrará com recurso sobre a decisão da comissão.

Pelo edital, a empresa tem cinco dias para interpor recurso a partir da publicação do resultado no Diário Oficial do Estado (DOE). Após julgado o recurso, o IEF dará o resultado definitivo. A expectativa é de que até junho os contratos sejam assinados, e no próximo ano as empresas estejam atuando.

De acordo com a comissão de licitação, as empresas vencedoras foram as que apresentaram as melhores propostas técnicas e de preço. “A melhor proposta é aquela que apresenta menos impacto ambiental na floresta, maiores benefícios às comunidades locais e maior agregação ao valor da madeira”, explicou Raphael Santana, membro titular da comissão.

A concessão florestal vai permitir a extração sustentável do potencial madeireiro do Estado pela iniciativa privada e, ainda, evitar o comércio ilegal no setor. O certame prevê a concessão por um período de 30 a 40 anos.


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