O Núcleo de Atendimento a Pessoa com Necessidades Específicas (Napne) do câmpus Macapá do Instituto Federal do Amapá (Ifap) realizouo “I Seminário de Educação Inclusiva: a diversidade como direito social”. Trata-se de um evento no qual os estudantes de cursos de licenciatura do câmpus Macapá puderam, além de expor suas pesquisas e trabalhos que buscam criar soluções que favoreçam a inclusão e a diversidade, participar de oficinas, palestras, workshops, mesa-redonda, mostra de tecnologias educacionais e exposições.
Para Felipe Silva, 23, estudante do 7º semestre do curso de Licenciatura em Química, “esse tipo de projeto nos ajuda, como estudantes de um curso de licenciatura, a estar melhor preparados para lidar com a diversidade de alunos que iremos encontrar em uma sala de aula como futuros professores”. Argumentação semelhante a de sua colega de turma, Renata Nunes, 26, “nós devemos entender que mesmo tendo estudado esses temas, esse tipo de pesquisa precisar sempre ser feito, é necessário que a gente continue buscando novos conhecimentos e participando de pesquisas nessa área da inclusão”.
O objetivo do evento foi colocar os alunos das licenciaturas do câmpus Macapá diante de temas, conhecimentos, debates e pesquisas que possam ser úteis na condução de processos pedagógicos inclusivos nas escolas nas quais eles futuramente atuarão como docentes.
O Brasil já possui uma ampla legislação que prestigia esse tema mas, segundo Graça Lopes, técnica administrativa do Napne, “temos ainda muito que avançar para aprimorar nossas atitudes, que são a maior barreira para que o AEE (Atendimento Educacional Especializado) possa ser uma realidade nas práticas cotidianas das escolas”. A palestra de Graças Lopes, intitulada “Políticas e Legislação da Educação Especial”, tratou dos marcos históricos da constituição e das políticas públicas destinadas a garantia da acessibilidade e diversidade.
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