Iniciado projeto para criar centro de pesquisa no Parque Zoobotânico
A finalidade é adequar o projeto às diretrizes do Fundo Amazônia, vinculado ao BNDES, dando uma ampliação ao parque em sua função, não apenas de conservação de espécies biológicas, mas focada na pesquisa, fazendo dele um centro de estudo, de sustentabilidade e de desenvolvimento tecnológico.
Ocorreu na terça-feira, 10, a reunião do grupo de trabalho formado pela Fundação Parque Zoobotânico Municipal Arinaldo Gomes Barreto, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Universidade Federal do Amapá (Unifap) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para elaborar projeto que criará um centro de pesquisa para uso e conservação da biodiversidade da região amazônica. A finalidade é adequar o projeto às diretrizes do Fundo Amazônia, vinculado ao BNDES, dando uma ampliação ao parque em sua função, não apenas de conservação de espécies biológicas, mas focada na pesquisa, fazendo dele um centro de estudo, de sustentabilidade e de desenvolvimento tecnológico.
Os representantes das entidades puderam analisar todo o potencial dos 107 hectares, distribuídos nos três importantes ecossistemas amazônicos: floresta de terra firme, cerrado e ressaca. Ao fim do dia reuniram-se na Embrapa para dar início à primeira parte do projeto. De acordo com o diretor-presidente do Zoobotânico, Márcio Pimentel, foi apresentado um resumo ao assessor da presidência do BNDES, Nabil Kadri, sobre as atividades que serão desenvolvidas pelo centro. “Ele levará nossa proposta para avaliar tecnicamente seguindo todas as diretrizes que o Fundo Amazônia estabelece. Na próxima semana Nabil retorna a Macapá indicando o que devemos seguir para elaborar o projeto. Após análise, teremos trinta dias para finalizarmos o mesmo e apresentar ao banco”.
Segundo o assessor Nabil Kadri, uma das funções do fundo é apoiar projetos estruturantes que visam o desenvolvimento sustentável da floresta. “Viemos ver viabilidade do investimento. Analisaremos e orientaremos o grupo para que o projeto esteja de acordo com as diretrizes do fundo e a sociedade logo possa usufruir desse espaço”. Para Jorge Yared, chefe-geral da Embrapa/AP, que junto com a Unifap ficará responsável pelas pesquisas, a área verde do parque é riquíssima e tem grande potencial. “Com esses três ecossistemas poderíamos estar desenvolvendo pesquisas que aproveita o ambiente e dar oportunidade para a geração de tecnologia que servirá à população, como cultivo de peixes e quelônios, além de estudos de recursos florestais”.
Segundo o vice-coordenador do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade PPGBio, Caio Fernandes, o projeto é fundamental para a universidade como fonte de pesquisa e por poder proporcionar todo o material necessário, onde graduandos, mestrandos e doutorandos possam fazer pesquisas. A próxima reunião será entre reitoria da Unifap, direção da Embrapa, do Parque Zoobotânico e prefeito de Macapá, Clécio Luís, para discussão da sustentabilidade e gestão do centro.
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