Judiciário realiza simpósio para profissionais da área da comunicação
Reuniu mais de 130 profissionais e acadêmicos de jornalismo do Amapá
O 1º Simpósio de Direito para Jornalistas, que aconteceu no plenário do Tribunal de Justiça (Tjap), proporcionou para mais de 130 profissionais da comunicação e acadêmicos do jornalismo do Amapá maior entendimento e esclarecimentos do sistema judiciário nacional e estadual, sua linguagem e estrutura organizacional.
É por meio da imprensa que as ações do Judiciário chegam à sociedade. E, para fluir bem essa aproximação, a preocupação da Justiça é que a informação jornalística seja compreensível, sem destoar do conteúdo jurídico a ser levado ao conhecimento público.
O vice-presidente do Tjap, desembargador Raimundo Vales, ressaltou, na abertura, a importância do aprofundamento, pelos jornalistas, dos fatos jurídicos, uma vez que muito se percebe em textos jornalísticos o uso de termos inadequados: “É preciso que os jornalistas estejam inteirados sobre a linguagem. Mas também não tiramos nossa culpa. A Justiça também tem responsabilidade nisso. Precisamos facilitar a compreensão dos termos. Em boa hora o CNJ lançou campanha para simplificar e facilitar a linguagem judicial. Nós defendemos esse posicionamento para que todos compreendam e fique fácil de interpretar. Por esse motivo, a realização deste primeiro de outros simpósios que virão”.
A estrutura organizacional do Poder Judiciário foi tema da palestra inicial do corregedor do Tjap, desembargador Carmo Antônio de Souza. Ele destacou o evento como de relevante oportunidade para se conhecer a estrutura e o funcionamento da Justiça. O desembargador explicou determinados termos jurídicos que podem ser confundidos pelos jornalistas. Ao final, o corregedor convidou os participantes para que acompanhem os julgamentos, como momento de aprimorar o conhecimento sobre os termos jurídicos.
A secretária de comunicação do Conselho Nacional de Justiça, Gyselle Siqueira, em seu momento, falou sobre a política de comunicação do Judiciário e dos 10 anos de atuação do CNJ. Também explanou sobre as ações que acontecem em parceria com os tribunais da Justiça brasileira e dos mecanismos para facilitar que as informações da justiça sejam com uma linguagem de fácil compreensão, para os jornalistas e para a sociedade.
O consultor do Núcleo Permanente dos Métodos Alternativos de Resolução de Conflitos do TJAP – NUPEMEC, Mário Mendonça, fez a palestra motivacional, chamando os jornalistas à motivação em suas atividades e no labor do dia a dia e para que sejam parceiros do Judiciário na divulgação das boas práticas da mediação e da conciliação.
O evento permitiu aos participantes um diálogo e maior entendimento da matéria jurídica, conforme explica a jornalista Denyse Quintas, presidente do sindicato dos jornalistas do Amapá: “Louvável a iniciativa do Tribunal de Justiça de proporcionar aos jornalistas esse momento de formação e capacitação. O jornalista faz a leitura dos fatos e, nem sempre, os termos interpretados são os mais corretos. Em nome do Sindjor, agradecemos essa oportunidade muito proveitosa para a classe”.
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