Cidades

Jurandil Juarez diz que iniciativa privada é a solução para o Porto de Santana

Economista observa que Poder Público não tem condições de investir no logradouro, importante para circulação de riquezas entre o Brasil e o mercado internacional, mas que não deslancha por falta de investimentos


 

Douglas lima
Editor

 

Para o economista amapaense Jurandil Juarez, pelo menos no momento, somente a iniciativa privada pode dinamizar o Porto de Macapá, localizado em Santana, para colocá-lo no concerto da dinâmica nacional e internacional de importação e exportação de riquezas.

 

Jurandil abordou o assunto, nesta quarta-feira, 23, no programa LuizMeloEntrevista (Diário FM 90,9), a propósito da notícia de que o Porto de Macapá ou Porto de Santana será objeto de leilão, significando que caso o procedimento venha mesmo a ser adotado o logradouro passará para a administração da iniciativa privada.

 

Atualmente, a estrutura em questão é um patrimônio da União provisoriamente sob a direção da Prefeitura Municipal de Santana. O economista, analisando a situação, viu que o governo federal está com dificuldade para fechar o ano e fazer investimentos, com as suas empresas acumulando déficit que chega a três bilhões de reais.

 

 

A dificuldade por qual passa a União vem a calhar com a necessidade do Porto de Santana se modernizar, para então passar a viver a sua vocação de local geograficamente privilegiado, de grande calado e boa navegabilidade. “Tudo o que é exigido como estrutura portuária, ali existe, como qualquer outro porto, mas não temos investimentos”, lamentou o economista.

 

Jurandil mostrou que o Porto de Santana, com apenas dois atracadouros, precisa ser expandido e devidamente equipado para que possa operar com os grãos do Centro-Oeste e no anunciado corredor de negócios com a China, bem como garantir suprimento à Amazônia Ocidental, que sazonalmente sofre problemas de abastecimento ocasionados por secas no rio Amazonas e afluentes.

 

Mas o economista botou um ponta de dúvida sobre o leilão que vem sendo anunciado para a transferência da administração do porto para o capital privado. Ele lembrou que esta não é a primeira vez que se fala em leilão para o Porto de Santana, mas se de fato agora vier a acontecer será uma grande decisão para a economia do Brasil, mas principalmente para a do Amapá.

 


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