Cidades

Lideranças buscam apoio para levar amapaenses para passeata em Brasília

Segunda Marcha das Mulheres Negras será em 25 de novembro, devendo reunir mais de um milhão de pessoas


 

Douglas Lima
Editor

 

A segunda edição da Marcha das Mulheres Negras ocorrerá em Brasília e terá o intuito de combater o racismo, sexismo e desigualdades sociais sofridos pelo grupo. Para a ocasião, lideranças amapaenses do segmento buscam apoio para levar 250 mulheres para compor a passeata.

 

Mãe Carmem reforçou que a caminhada também representa a luta e resistência das mulheres negras, e que ela participou de discussões em Brasília, no Congresso, e que agora busca apoio de senadores e deputados do Amapá, para levar 250 mulheres. “Temos a pretensão e ousadia de colocar um milhão de mulheres negras nas ruas e o Amapá no cenário nacional”, declarou.

 

 

Maria das Dores Almeida, integrante do Comitê Nacional da Marcha, esteve na primeira edição, em 2015, e informou que a ideia foi pensada a partir do contexto amazônico, através de Nilma Bentes, ativista do Pará, em 2011. “Na ocasião o Amapá levou cem mulheres. Foi um momento ímpar de todas que participaram”, disse.

 

Ruth Negreiros, do comitê impulsionador Amapá da Marcha, aponta que Brasília é um lugar importante para a luta, onde se concentram os três poderes. “É um ponto emblemático para a política nacional e internacional; as mulheres negras estão unidas. O que queremos é o bem viver e reparar o que nós passamos socialmente”, falou.

 

Por fim, Joane Costa, da ONG Gatha, concluiu que a marcha vem para fortalecer o movimento: “Não é só a caminhada, é a construção de políticas públicas, políticas que não chegam até nós; somos esquecidas. O que queremos são privilégios, são nossos direitos”.

 


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