Macapá apresenta plano de vacinação contra a Covid-19
Data de início da imunização, no entanto, não foi estipulada e só deve ser anunciada quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar a utilização de alguma vacina no Brasil.
Railana Pantoja
Da Redação
Durante coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (14), no Palácio Laurindo Banha, sede do governo municipal macapaense, o prefeito Clécio Luís detalhou o Plano de Vacinação Contra a Covid-19 na capital. Eletambém apresentou um memorando de entendimento, assinado com o Instituto Butantan (SP), colocando Macapá na lista de prioridade para aquisição da CoronaVac.
“Estamos com duas frentes. Uma delas é com o Butantan, inclusive, já temos um memorando de entendimento assinado no dia 9 de dezembro entre a Prefeitura e o Instituto, nos colocando na lista de prioridade de recebimento da vacina, tão logo ela seja liberada pela Anvisa. Gostaria de ressaltar a não exclusividade da Prefeitura e do Instituto. Isso quer dizer que, se a vacina de SP sair primeiro e nós adquirirmos, isso não nos impede de comprar outras vacinas, seja diretamente pelo Ministério da Saúde ou outra instituição”, anunciou Clécio Luís.
Além da CoronaVac, a Prefeitura também aguarda a aprovação da vacina alemã da farmacêutica Pfizer, que já assinou memorando de entendimento com o Governo Federal e solicitou neste domingo (13) à Agência Nacional de Vigilância Sanitária o certificado de boas práticas de fabricação das vacinas. Assim como o Estado, Macapá seguirá o estipulado pelo Ministério da Saúde e começará a vacinação priorizando idosos e profissionais da saúde.
“Vamos vacinar em três fases. A primeira atinge 73 mil pessoas. São trabalhadores da saúde, idosos com 60 anos ou mais e pessoas com comorbidades, como hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares e pulmonares, acamados, obesos, enfim, essas e tantas outras, além de vacinar indígenas e quilombolas. Essa primeira fase terá duração de quatro dias, para aplicar a primeira dose, e após 21 dias aplicar à segunda. Na segunda fase, o quinto dia de vacinação, atenderemos trabalhadores da educação, forças de segurança e salvamento, e funcionários do sistema prisional”, informou.
De saída da gestão, Clécio garante que deixará tudo encaminhado para que o próximo prefeito inicie a imunização da população em 2021, já que seu mandato encerra em 31 de dezembro de 2020 e não existe expectativa de autorização da vacina antes disso.
“Temos já todo o aparato de insumos e estrutura para que aconteça. Vamos ter 31 equipes de vacinação, atuando de forma desconcentrada nas zonas Norte, Sul, Leste, Oeste e Central. Em cada zona teremos de dois a três pontos de vacinação. Também já temos toda a estimativa dos insumos necessários para aplicação da vacina: agulhas, seringas, algodão, álcool e máscara cirúrgica. Esse recurso está garantido, temos boa parte desses insumos em estoque”, finalizou o prefeito.
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