Cidades

Maternidade na zona norte terá que passar por readequações

Correções no projeto



Com 90% da obra edificados, a nova Maternidade de Risco Habitual, localizada na zona norte de Macapá, terá que passar por readequações. No fim deste mês, uma equipe de engenheiros, arquitetos e outros técnicos do Ministério da Saúde chegará à capital amapaense para fazer correções no projeto de construção e adequações necessárias para que a unidade atenda não somente casos de parto normal, mas também ofereça outros serviços.

A necessidade de mudanças foi contatada durante uma inspeção feita pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). A visita técnica foi acompanhada pela diretora da maternidade Mãe Luzia, Nice Carvalho, engenheiros da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinf) e pela representante do Ministério da Saúde (MS), Rita Viana.

De acordo com a assessora técnica da Sesa, Eli Góes, a obra foi desenvolvida sem observar recomendações e exigências do MS. Por isto, inicialmente a unidade seria destinada a atender apenas casos de parto normal, o que não foi aceito pelo ministério. “Nós teremos que adequar essas inconformidades, para que o MS possa habilitar a maternidade e libere recursos para o custeio, visto que esse hospital estava sendo construído sem um centro cirúrgico e ou uma UTI neonatal”, explicou Eli Góes.

A primeira fase do investimento gerou um custo de R$ 6,09 milhões. Agora, para a segunda fase, de readequação, o Estado vai investir R$ 5 milhões, que irão proporcionar a população da zona norte e adjacências um moderno e amplo hospital. A previsão é que a maternidade seja concluída em sete meses.
O secretário-adjunto de Estado da Saúde, Fernando Nascimento, também falou da importância da nova maternidade para a população. “Hoje o hospital da mulher Mãe Luzia se encontra superlotado porque não há como humanizar aquelas instalações. Então ele vai passar por uma reforma, em breve. Mas, antes disso, vamos expandir para essa nova maternidade o atendimento, para descentralizar a saúde”, observou.

A apoiadora da Rede Cegonha e representante do MS, Rita Viana, destacou a relevância da obra para o Estado: “O nosso objetivo é garantir que essa obra saia dentro dos parâmetros regulamentados pelo MS, só assim, a maternidade de risco habitual poderá ser habilitada a receber financiamento de custeio para a manutenção”.


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