Cidades

Ministro da Justiça reúne governadores para integrar segurança

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reuniu os governadores dos estados do Sudeste



 

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reuniu os governadores dos estados do Sudeste para discutir o início de um processo de integração “permanente” entre as forças de segurança de cada unidade federativa com a União. A previsão do governo é que até o final de 2015 estejam prontas as estruturas para o funcionamento das operações integradas.

Ao lado dos governadores Paulo Hartung (Espítiro Santo), Fernando Pimentel (Minas Gerais), Luiz Fernando Pezão (Rio de Janeiro) e Geraldo Alckmin (São Paulo), o ministro anunciou também uma operação conjunta a ser planejada nas próximas semanas contra o crime organizado.

A intenção do governo federal é fazer integração na área de segurança a partir da experiência da Copa do Mundo, quando foram montados Centros Integrados de Comando e Controle para articular ações das polícias militar e civil dos estados com bombeiros, polícias federal e rodoviária federal, além das Forças Armadas.

“Houve consenso para criarmos uma estrutura permanente para unir as forças policiais. Segurança não deve ser política de governos, mas política de Estado. Creio que até o final de 2015 teremos estrutura devidamente formada e ambiência necessária para essa integração”, afirmou José Eduardo Cardozo.

A operação conjunta no Sudeste contra o crime organizado, segundo o ministro, será planejada em várias reuniões nas próximas semanas. Cardozo, no entanto, não detalhou quando ela será deflagrada, para evitar que investigações sejam prejudicadas.

No início de dezembro, o ministro se reuniu com secretários de segurança do Nordeste para dar início a negociações com o mesmo objetivo. A meta do governo é criar Centros de Comando e Controle em todos os estados com apoio financeiro do governo federal até o final de 2015.

“Para o enfrentamento da questão de segurança pública é necessária uma ação integrada. Sem essa integração, sem planejamento comum, dificulta conseguir superar o problema que temos hoje, fica difícil reduzir a violência, fica difícil conseguir enfrentar como deve ser enfrentado o crime organizado no Brasil”.


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