Ministro Jacques Wagner diz que militares brasileiros deixarão
Segundo Jaques Wagner, Brasil está submetido a decisões da ONU
O ministro da Defesa, Jaques Wagner, afirmou que as tropas brasileiras que compõem a missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) deixarão o país em 2016. Segundo ele, a retirada das tropas atende a uma decisão da ONU.
A Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah) foi criada pelo Conselho de Segurança da ONU em abril de 2004. Desde então, a convite do organismo internacional, o Brasil envia tropas militares e policiais para a missão. Na audiência no Senado, Jaques Wagner informou que atualmente há 1.343 militares no país e que este número cairá para 970 em junho.
“É uma missão humanitária que já tem porta de saída e data prevista para acabar. A missão no Haiti acaba ano que vem, não por decisão nossa, porque, na medida em que nos incorporamos a um programa desses, ficamos um pouco submetidos à decisão das Nações Unidas. Neste ano, já houve uma redução. No ano que vem, a previsão é de retirada total das forças não só do Brasil, mas das Nações Unidas”, afirmou Jaques Wagner.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, a Minustah está no Haiti a pedido do governo local. Segundo a pasta, a missão busca “contribuir para a segurança do povo haitiano e ajudar a manter a ordem democrática”. Desde 2004, segundo o Itamaraty, houve duas eleições presidenciais no país.
“Do ponto de vista da garantia da segurança, a missão tem sido bem sucedida contra gangues que antes agiam livremente na capital, Porto Príncipe, sobretudo nas zonas de Belair, Cité Soleil e Cité Militaire”, informou o ministério.
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