Cidades

MP atua no combate ao consumo de produtos de origem animal sem inspeção sanitária

Segundo apuração do MP, há grande quantidade de produtos de origem animal sendo comercializado no estado do Amapá sem que tenham passado por qualquer tipo de inspeção sanitária, colocando em risco a saúde da população.


O Ministério Público do Amapá (MP-AP), representado pela Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde Pública da Comarca de Macapá, reuniu na manhã nesta sexta-feira (16/9) com representantes de instituições pública do estado e do município de Macapá, no complexo Cidadão da Zona Norte, para tratar sobre o plano de ação de combate ao consumo de produtos de origem animal clandestino.

Segundo apuração do MP, há grande quantidade de produtos de origem animal sendo comercializado no estado do Amapá sem que tenham passado por qualquer tipo de inspeção sanitária, colocando em risco a saúde da população.

“O objetivo é reduzir o consumo clandestino de produtos de origem animal sem devida fiscalização”, explica o titular da promotoria de Justiça de Defesa da Saúde Pública, André Araújo.

A reunião, também, também pautou estratégias a serem realizadas para conscientizar a população sobre o consumo clandestino de produtos de origem animal até o final do ano.

“A ideia é fazer uma audiência pública no dia 30 de setembro, justamente para debater o tema e expor à população as consequências desse consumo desenfreado de produtos de origem animal sem devida fiscalização”, disse André Araújo.

Para o promotor, a audiência pública será apenas uma das ações planejandas, porque a ideia é montar barreiras sanitárias e fazer um processo informativo, tanto para a população quanto para os comerciantes desses produtos. Com isso, até o final do ano, a intenção reduzir o consumo clandestino de produtos de origem animal.

Segundo representantes da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Amapá (DIAGRO), a instituição iniciou a realização de barreiras sanitárias, além de se comprometer com a capacitação teórica e prática de órgãos civis e militares para conhecimento da documentação necessária para o transporte de produtos de origem animal.

A vigilância sanitária do município informou que durante o mês de setembro, o órgão vem realizando ações informativas nas feiras municipais. Posteriormente, todos os envolvidos na fiscalização, iniciarão ações repressivas, em novembro, todas as terças e quintas, nos estabelecimentos que comercializam produtos de origem animal.


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