MPF libera Venina Velosa das demais audiências da 7ª fase da L
O Ministério Público Federal (MPF) informou que a ex-gerente da Petrobras Venina Velosa da Fonseca
O Ministério Público Federal (MPF) informou que a ex-gerente da Petrobras Venina Velosa da Fonseca foi dispensada das demais audiências de testemunhas de acusação da Operação Lava Jato, sobre corrupção na Petrobras. O MPF alega que as informações oferecidas pela gerente não contribuem nas demais ações penais do processo.
A série de audiências comandadas pelo juiz federal Sérgio Moro começou na segunda-feira (2). Na terça (3), Venina depôs no processo que envolve executivos da Engevix. A princípio, ela iria prestar depoimento em outras quatro audiências de ações das empresas denunciadas pela sétima fase da operação. A sétima fase da operação policial, deflagrada em novembro de 2014, teve como foco executivos e funcionários de nove grandes empreiteiras que mantêm contratos com a Petrobras em um valor total de R$ 59 bilhões.
Venina era gerente executiva da Diretoria de Refino e Abastecimento da Petrobras e foi subordinada do ex-diretor Paulo Roberto Costa, réu no processo. Ela diz que alertou a diretoria e a presidente da empresa, Graça Foster, sobre as irregularidades em contratos da estatal. A funcionária foi transferida para a Ásia após denunciar o esquema de corrupção e, posteriormente, foi afastada.
No depoimento prestado na terça, a gerente atribui a “escalada de preços” nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, à não aprovação de um novo modelo de contratação na Petrobras pelo então diretor de Serviços da estatal, Renato de Souza Duque.
Venina afirmou que, à época do projeto para construção da Abreu e Lima, era discutido na empresa um novo modelo de contratação, coordenado por um gerente jurídico, que tornaria mais eficaz a responsabilização de construtoras por eventuais prejuízos.
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