Cidades

‘Nasce uma chance de levar nosso café de açaí para outro país’, celebra empreendedor

Francisco Soares encara a feira como uma oportunidade de divulgar o trabalho para o Brasil e para o mundo


 

A 53ª Expofeira é uma vitrine de negócios para quem mora no Amapá ou vem de fora. Um exemplo disso é a presença do nordestino Francisco Soares, professor aposentado que, inspirado no trabalho da própria avó, decidiu empreender no ramo do café de açaí. Ele é um dos expositores presente na maior feira de negócios da Amazônia, realizada pelo Governo do Estado no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá.

 

Natural de Teresina, no Piauí, o empreendedor trouxe de berço a paixão pelo café, e resolveu unir com outra paixão de quem mora no Amapá: o açaí. Ele está apresentando o produto pela segunda vez na Expofeira e que repetir o sucesso do ano passado.

 

 

“Comecei a empreender no ramo do café com açaí e de todo mundo que degustou, a aceitação foi de 100%. Ano passado foi minha primeira Expofeira e a frequência do primeiro dia foi igual desse ano. No total do evento, foram 651 pessoas que avaliaram o café de açaí como muito bom. Esse ano, pelo que observei, a expectativa é de que vai ser bem melhor”, celebrou o empreendedor.

 

A Expofeira recebe um público diverso, o que amplia a divulgação dos produtos. Os espaços reservados aos empreendedores individuais e microempreendedores aumentou se comparada a edição anterior, passando de 521 para 700. Já as empresas expositoras eram 466 e hoje são 532.

 

“Já vieram pessoas de outros estados e até um casal de franceses, o que traz a possibilidade de divulgar o produto lá na França. Aí nasce uma chance da gente levar nosso trabalho para outro país. Isso aqui é um achado, muitas pessoas vem para cá passear, mas terminam comprando”, concluiu Soares.

 

Além do ambiente de negócios, a Expofeira também desperta a memória afetiva dos visitantes, como no caso da jovem estudante Ana Mendes, de 15 anos, moradora do bairro Boné Azul, na Zona Norte de Macapá.

 

 

“É incrível porque é um lugar que me marcou, a minha mãe e minha vó vendiam aqui, é bom ver que tudo isso evoluiu muito e está cada vez mais lindo. O parque de brinquedos aqui me chamou muita atenção, e quero muito ver a boiada. Cada ano que passa o evento fica cada vez maior então acho que esse ano vai ser melhor ainda”, concluiu a estudante.

 


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