‘Notícias’ em redes sociais suscitam notas de órgãos públicos e entidades de classe
Origens de fake news seriam oriundas de fontes oficiais com finalidades políticas
Tem sido recorrente nas redes sociais no Amapá a divulgação de notícias falsas que seriam oriundas de fontes oficiais com finalidades de depreciar hostes políticas adversárias, objetivando repercussão eleitoral.
A prática começa a incomodar órgãos públicos e até entidades de classe, a exemplo do Ministério Público e do Sindicato dos Jornalistas locais.
O Ministério Público do Amapá emitiu Nota de Esclarecimento sobre notícia veiculada por um site, dando conta de abertura de investigação ao Réveillon 2024, corrigindo que na verdade a informação é relativa às festividades de 2023, acerca de um procedimento extrajudicial.
“Cabe ao Ministerio Público a defesa da ordem juridica e dos interesses sociais, bem como atuar em resguardo dos princípios constitucionais da Administração Pública”, diz o MP na Nota, reforçando: “Sobre o Réveillon 2O24 não há investigação e nenhum procedimento na promotoria ou instância do MP-AP”.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Amapá (Sindjor), por sua vez, em Nota de Repúdio, faz referência “à disseminação de notícias falsas (fake news) em grupos de WhatsApp”, tendo como fonte pessoa “com posição de responsabilidade pública”.
“O Sindjor-AP reafirma seu compromisso de combater a desinformação, promover a educação midiática e defender uma imprensa ética e responsável”, conclui a entidade de classe em seu repúdio.
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