Cidades

Operacionais: cães da PM e do Corpo de Bombeiros desenvolvem habilidades que auxiliam a sociedade

Com o treinamento, os animais conseguem desenvolver diversas atividades na área da Segurança Pública e fora dela.


 

Railana Pantoja
Editora-chefe

 

Os cães são os melhores amigos do homem. Eles têm impacto positivo na vida de seus tutores e na sociedade, também. Cachorros bem treinados, de forma inteligente, desempenham papéis fundamentais em diversas situações, do resgate de pessoas à detecção de substâncias entorpecentes.

 

“A gente fala que os cães têm três tipos de inteligência: a instintiva, que ele já nasce com essa inteligência, com a capacidade de caçar e farejar; a inteligência adaptativa, que ele vai se adaptar ao ambiente onde está inserido; e a inteligência operacional, quando a gente consegue fazer alguns treinamentos com esse cão e ele tem a habilidade de desenvolver o faro mais aguçado e também consegue fazer algumas atividades de apoio emocional”, definiu a médica veterinária e coordenadora do curso na Anhanguera, Nayma Picanço.

 

Na Polícia Militar do Amapá, o canil do Bope conta com cinco cães prontos para desenvolverem nas ruas as ‘atividades operacionais’.

“Os cães treinados pelo Canil do Bope visam atender as demandas operacionais da Polícia Militar e de outros órgãos da Segurança Pública que possam contemplar, por exemplo, detecção de faro de drogas, a parte de busca e captura, guarda e proteção [o famoso ataque], entre outras atividades que nós achamos que podem ter relações com o que as instituições nos demandam”, detalhou o comandante do Canil do Bope, capitão Medeiros.

Os cães também desenvolvem atividades monitoradas com crianças. “Temos um projeto de Cinoterapia que iniciou em 2018, onde nós recebemos crianças de vários órgãos e fazemos atendimento em nosso canil. Temos parceria com a AMA e o Creap, onde eles trazem seus pacientes e nós utilizamos os cães como uma terapia complementar à terapia convencional, o que promove um avanço nos pacientes”, frisou o capitão.

 

No Corpo de Bombeiros, os cães são treinados para buscas urbanas e rurais, pois é comum, na nossa região, pessoas se perderem na mata.

“Trabalhamos principalmente a busca rural devido à grande quantidade de pessoas que desaparecem nessas áreas. Mas, hoje o canil trabalha tecnicamente, todos os dias, o treinamento dos cães em busca rural e urbana, porque também estão crescendo muito os prédios em Macapá e, numa possibilidade de haver uma situação de desastre, estaremos preparados para este fim”, garantiu a sargento Cátia, do Corpo de Bombeiros.

São quatro cães que integram o canil do Corpo de Bombeiros no estado. Eles são identificados pelo binômio, que é a junção do nome do cão com o do militar que o treina: subtenente Thais + Clark, sargento Rafael + Brado, sargento Cátia + Marshall e soldado S.lopes + Jade.

 

Durante a reportagem, optamos por fazer uma simulação de busca em uma área de ‘escombros’. A outra simulação foi feita tendo nossa equipe e a sargento Cátia como figurantes, em ‘área de mata’. Assista a seguir:

 

 


Deixe seu comentário


Publicidade