Cidades
Órgãos definem estratégias para facilitar acesso a financiamentos
Para fomentar o acesso a financiamentos de fundos da Amazônia, o Instituto do Meio Ambiente e de Ordenamento do Estado do Amapá (Imap) apresentou propostas para facilitar o processo, durante reunião realizada na tarde desta terça-feira, 24, com representantes da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e Banco da Amazônia (Basa).
O objetivo é montar novas estratégias em conjunto que a curto, médio e longo prazo, possibilitem empresas interessadas em investir no Estado possam ter acesso a fundos institucionais como o Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) e o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) e desenvolvam atividades que geram emprego e renda para o Amapá.
Os principais problemas enfrentados pelo Amapá, levantados na reunião, foram as regras impostas pelo Banco da Amazônia que não estão de acordo com a realidade do Estado, a localização da superintendência, que fica no Pará, e a regularização fundiária.
Segundo Gleidson Salles, gerente geral da agência do Banco da Amazônia de Macapá, ano passado R$ 160 milhões em negócios foram perdidos apenas na agência da capital.
Para resolver essas questões, o Imap e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) sugeriram a realização de um seminário sobre o assunto no Amapá, a reconsideração de uma carta proposta para execução do FNO, como é feito no Estado do Pará, e a criação de um comitê para análise das propostas amapaenses.
Além disso, os gestores ressaltaram a importância das análises levarem em consideração as características do Amapá. “Apresentamos propostas para acelerar esse processo nas áreas do meio rural que não possuem documentação para que possam ser analisadas de forma que envolvam a real situação local”, explicou o diretor-presidente do Imap, Luis Henrique Costa.
Para a diretora de administração da Sudam, Fátima Pelaes, o encontro foi importante para definição dos caminhos a seguir e maior participação do Amapá no acesso a financiamentos. “O Amapá tem muita potencialidade, e a junção de esforços conjuntos para avançarmos no desenvolvimento do Estado”, afirmou.
No Amapá, pelo menos 3 mil posses foram medidas, porém o número de terras a serem regularizadas pode chegar a 20 mil. O Governo do Amapá trabalha para realizar o processo e assegurar aos proprietários acesso a esses recursos disponíveis para o Estado
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