Os profissionais do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Nova Esperança ministraram palestra educativa sobre a Erradicação do Trabalho Infantil. Com o tema “Diga não ao trabalho infantil”, o objetivo foi sensibilizar a sociedade, comunidade e familiares das crianças que participam dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) oferecidos pelos Cras, que são vinculados à Prefeitura de Macapá, por meio da Secretaria de Assistência Social e do Trabalho (Semast).
A palestra foi dada a crianças do SCFV e adolescentes da Escola Josefa Jocileide. O público participou das oficinas de contação de histórias do projeto “Angelita”, de Ângela de Carvalho, que é membro do Fórum de Erradicação do Trabalho Infantil. O evento faz parte das comemorações alusivas ao Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, celebrado em 12 de junho.
Durante a palestra, a assistente social do Cras/Nova Esperança, Edinalva Silva, destacou que lugar de criança é na escola e não nas ruas trabalhando, e que a sociedade precisa enxergar e se mobilizar para erradicar o trabalho infantil. A palestrante do Ministério Público do Amapá, Séfora Rola, alertou sobre as consequências que sofrem as crianças que trabalham. “São, primeiramente, o insucesso e abandono escolar, e mais tarde problemas graves de saúde e nível físico e psicológico”.
A pré-adolescente Jamile Silva leu um trecho do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que diz “trabalho infantil se caracteriza como toda forma de trabalho exercido por crianças e adolescentes abaixo da idade mínima legal permitida pela legislação”. A palestra foi encerrada com versos sobre a “Erradicação do Trabalho Infantil” recitados por três crianças do SCFV do Cras/Nova Esperança.
Deixe seu comentário
Publicidade