Para Cristina Almeida, ‘28º Encontro dos Tambores’ fortalece cultura negra do Amapá
Programação voltada aos costumes de matrizes africanas celebra o ícone da resistência ‘Zumbi de Palmares’,além de promover Marabaixo, teatro a arte

Wallace Fonseca
Estagiário
Presente desde o início da programação do Mês da Consciência Negra, Cristina Almeida, autora da emenda de R$ 400 mil para o evento, além de duas leis, batismo do Centro de Cultura Negra Raimundinha Ramos e da lei que reconhece o Encontro dos Tambores como patrimônio cultural imaterial do estado do Amapá, a ex-deputada estadual, que também integra comissão diretiva da UNA, falou acerca da festividade no programa LuizMeloEntrevista (Diário FM 90,9) desta segunda-feira, 20.
“Toda a cultura de pertencimento do povo negro do estado do Amapá estará fazendo parte deste conceito, não é só batuque, marabaixo, teatro, temos também a arte. Venham conosco participar, venham entender a mensagem que queremos passar, não é somente uma celebração festiva, é muito mais do que isso, é uma homenagem a um ícone de resistência na história do Brasil, Zumbi dos Palmares”, celebrou Cristina.
Acerca do que será apresentado nesta segunda-feira, 20, Cristina informou: “Estejam conosco, vocês vão ter a oportunidade de assistir um concerto, são mais de cem pessoas envolvidas, em todos os cenários, são 15, para ser apresentados desde o primeiro momento, com a entrada de crianças e idosos”.
Para um momento simbólico, conforme informou Cristina, serão apresentadas 21 bandeiras, entre elas, uma vermelha, representando a luta e os sacrifícios dos povos de matrizes africanas, mas também será exposta uma bandeira branca, simbolizando a paz. “Não queremos ser mortos, não queremos ser ignorados, maltratados, queremos ser respeitados e viver com dignidade na nossa sociedade, e com isso essas bandeiras trazem essas mensagens”, concluiu Cristina Almeida.
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