Perfis de DNA inseridos pelo Amapá ajudaram a elucidar 18 investigações em 6 meses
Informações foram compartilhadas com laboratórios forenses de outros estados que compõem a Rede Nacional de Bancos de Perfis Genéticos do Ministério da Justiça
A inserção de perfis genéticos pelo banco Amapá na Rede Nacional de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG) auxiliou em 18 investigações nos últimos seis meses. Os dados são do relatório semestral divulgado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, na terça-feira (22).
De dezembro de 2020 a junho de 2021, o estado amapaense registrou um acréscimo de 208 perfis genéticos inseridos no Banco Nacional de Perfis Genéticos. O estado é o terceiro da Região Norte com maior contribuição absoluta de perfis genéticos no BNPG, com 1.949 materiais. O primeiro é Amazonas (2.855), seguido por Rondônia (2.105).
Em seis meses, a Rede registrou 3.666 coincidências confirmadas em todos Brasil, sendo 2.845 entre vestígios e 821 entre vestígio e indivíduo cadastrado criminalmente. A taxa de coincidência para os casos criminais também cresceu. O aumento foi de 20% quando comparado ao último documento publicado.
O relatório traz informações das ações da Rede em andamento. Além disso, destaca o número de 110.579 perfis genéticos cadastrados, um aumento de mais de 20% em relação à última publicação. O crescimento na inserção de perfis nos bancos da RIBPG, especialmente de indivíduos cadastrados criminalmente, trouxe impactos positivos no número de coincidências registradas, cujo aumento foi da ordem de 37% no último semestre.
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