Peritos da Politec cobram reajuste no pagamento de plantões
Valor não é atualizado há 9 anos
Os peritos criminais da Polícia Técnico Científica do Amapá (Politec) cobram do governo do estado o reajuste no valor pago pelo plantão noturno na instituição. De acordo com o sindicato da categoria, os servidores recebem R$ 300 para uma carga horária de 12 horas por cada plantão. O valor não é atualizado há nove anos, segundo informou a entidade. A direção da Politec não se pronunciou sobre o assunto.
Segundo o presidente do Sindicato dos Peritos Oficiais, Amaury Suzart, dos 70 servidores, entre peritos e médicos legistas que atuam na instituição, 26 deles não participam da escala especial porque não se sentem atraídos pelo valor que é pago pelos plantões. Ele diz que pela lei estadual, os profissionais deveriam receber R$ 1 mil, mesmo valor que é pago aos médicos nos hospitais para cumprir escala especial de seis horas.
“Nós são somos obrigados a cumprir essa escala extraordinária, porque está defasada, embora saibamos que a maior demanda de trabalho é no período da noite e atendemos uma demanda de todo o estado. Mesmo com todos esses problemas continuamos fazendo o nosso trabalho por respeito à população. Porém, queremos que o governo nos dê uma resposta sobre a nossa situação”, aditou Suzart.
A perita Daíse Souza disse que os profissionais estão desmotivados por causa da situação, que além dos problemas relacionados ao pagamento de plantões, há um baixo efetivo de servidores na instituição: É uma situação difícil porque desde 2006 tem uma lei estadual que garante o reajuste do plantão, mas nunca valeu oficialmente na Politec. Entregamos nossa pauta de reivindicação a direção e também ao governo. Chegamos a ter uma reunião durante a agenda do servidor, mas nada foi resolvido até o momento”, declarou a perita.
O sindicato alerta que se não houver uma posição do estado até o fim do mês de maio, a categoria deve iniciar uma paralisação no mês de junho.
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