PF quer apurar se governo de Minas fez repasse a empresas de Y
PF informou ao STF sobre suporto repasse de R$ 500 mil em 2010
A Polícia Federal informou ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), que quer investigar ordens bancárias de mais de R$ 500 mil “eventualmente emitidas” pelo governo de Minas Gerais no ano de 2010 para beneficiar empresas supostamente ligadas ao doleiro Alberto Youssef.
A informação consta de pedido de prorrogação do inquérito aberto para apurar se o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) está envolvido em desvios na Petrobras dentro do esquema desvendado na Operação Lava Jato. O documento foi apresentado ao Supremo no fim de junho e tornado público no inquérito.
Não há informações sobre o período exato em que teria ocorrido o suposto repasse – em 2010, o senador Aécio Neves (PSDB) foi governador até março, quando saiu para concorrer ao Senado, e depois Anastasia assumiu o cargo.
A PF pediu mais 60 dias de prazo para continuidade das diligências no inquérito, ou seja, a fase de coleta de provas. A Procuradoria Geral da República (PGR) não se manifestou sobre o caso, e ainda não há definição do Supremo sobre a continuidade do inquérito.
Segundo documento da PF, “ainda restam pendentes a completa análise de todo o material apreendido no âmbito da Operação Lava Jato”, o que exige mais prazo para a apuração.
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