Cidades

Piloto Carlos Lima comenta acidente aéreo que vitimou 62 pessoas

Tragédia em São Paulo teria acontecido por causa de acúmulo de gelo na cauda do avião; caixa preta foi recuperada; relatório preliminar deve ser divulgado em 30 dias


 

Douglas Lima
Editor

 

O piloto de avião, Carlos Lima, diretor da Divisão de Transporte Aéreo do Amapá (Ditraer), deixou transparecer em entrevista na manhã desta segunda-feira, 12, que a queda da aeronave que matou 62 pessoas em Vinhedo (SP) foi ocasionada por acúmulo de gelo na cauda do aparelho, mas que isso provavelmente teve a ver com falha de manuentação.

 

Carlos Lima explicou que todo avião tem um dispositivo que detecta acúmulo de gelo, mas não consta que no voo isso foi verificado. Há relatos de muita quentura no interior do turbohélice ATR-72, o avião do acidente em Vinhedo, que pertencia à empresa regional  Voepass.

 

 

A caixa preta da aeronave foi recuperada por investigadores. Nela se encontram gravações de voz e dados do voo. Um relatório preliminar deve ser divulgado em 30 dias.

 

Carlos Lima explicou que a partir dos 12 mil pés de altura gelo pode se acumular em aviões. E de 19 mil a 24 mil pés o acúmulo é certo. Era nessa altura que a aeronave acidentada se encontrava ao entrar em parafuso chato e despencar.

 

 

Puxando para o Amapá, Carlos Lima revelou que também há gelo no espaço aéreo de Calçoene ao Oiapoque e em Laranjal do Jari.

 


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