PM tem déficit de mais de 3 mil policiais, diz comandante
Pela demanda populacional, seriam necessários cerca de 7 mil homens
O comandante geral da Polícia Militar do Amapá, coronel Gastão Calandrini, afirmou na manhã de sexta-feira, 9, no programa Luiz Melo Entrevista (Dário 90,9 FM), que o efetivo da PM esta defasado em relação ao aumento populacional do estado. “Temos um pouco mais de 3 mil homens na corporação, e pelos levantamentos realizados seria necessário o dobro desse efetivo para garantir um melhor atendimento. Porém, vamos trabalhar para tentar suprir essa demanda”, asseverou Gastão.
O coronel disse, porém, que um dos principais objetivos nesse momento é traçar o Plano Estadual de Segurança Pública.
“Por meio desse plano nós poderemos acessar recursos e trabalhar estrategicamente nas ações de infraestrutura, pessoal e aparelhamento das nossas polícias. É preciso recuperar os Ciosps, melhorar a comunicação do Ciodes, dar garantias de trabalho aos setores de inteligência, enfim, são muitas ações que estão sendo planejadas”, garantiu.
Recentemente o coronel devolveu às ruas 107 policiais que estavam à disposição da Casa Militar. “Além desses, vamos tirar outros policiais que ocupam pastas administrativas, mas que poderiam estar nas ruas”, afirmou.
Calandrini disse ainda que outra grade preocupação é a fronteira do município de Oiapoque. “Sabemos que ali residem problemas como o descaminho, tráfico de drogas, armas e pessoas, além de outras ações criminosas que precisam ser combatidas. Recebemos apoio do Enafron, mas precisamos reforçar a segurança naquela porta de ligação do Brasil com o exterior”, lembrou.
O Plano Estadual de Segurança Pública deverá estar concluído em até 90 dias, e envolve atores de vários seguimentos da administração pública e sociedade civil organizada. Recentemente o comandante da PM apresentou um diagnostico da atual situação do aparelho de segurança pública. Os dados são desoladores.
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