“Preciso deixar de ser o ministro da doença”, diz Chioro
Arthur Chioro, o novo ministro da Saúde, defende uma nova forma de contribuição para financiar
Arthur Chioro, o novo ministro da Saúde, defende uma nova forma de contribuição para financiar o setor e fala no desafio de garantir a transparência do serviço para a sociedade. Em entrevista, ele disse que “precisa deixar de ser o ministro da doença” e para isso as medidas de prevenção serão priodade na pasta.
Como o orçamento da Saúde é calculado de acordo com a variação do PIB (Produto Interno Bruto), que foi bastante inexpressivo em 2014, a previsão é de um ano difícil para a pasta. “Este ano será de muita dificuldade para o governo e para a sociedade brasileira. Não há perspectiva de novos recursos. E mesmo que eles surgissem, isso valeria apenas para o próximo ano”, analisa.
É por isso que ele defende uma nova forma de contribuição para financiar a saúde pública, que traria fôlego a médio e longo prazo. A medida ajudaria a reparar as perdas ocorridas com o fim da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) em 2008.
“Cada vez custa mais caro um serviço universal e integral”, diz Arthur Chioro, que espera poder usar ainda neste ano os recursos do pré-sal.
Encomenda da presidente
O novo ministro da Saúde listou cinco prioridades para este ano, que foram encomendadas pela presidente Dilma Rousseff (PT): ajuste no Mais Médicos, implementação do programa Mais Especialidades, modernização da máquina administrativa, investir em prevenção e cuidar também do que ocorre no sistema privado
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