Cidades

Prefeito confirma aumento de casos de chikungunya em Macapá

Clécio Luís afirma que situação está sob controle



 

O prefeito de Macapá, Clécio Luís (Psol), confirmou nessa quarta-feira, 13, ao Diário do Amapá, o aumento de casos da febre chikungunya em Macapá, mas assegurou que a doença está controlada, afirmando que a prefeitura desenvolve ação integrada com os órgãos de saúde público do estado e com o Exército: “Esse aumento é justificado se considerarmos a movimentação das pessoas entre os municípios, principalmente as que vêm de Oiapoque, onde se concentra o maior número de casos, e a incidência das chuvas, que provoca considerável aumento de focos do mosquito aedes egipty, que é o transmissor do mal. Garanto, entretanto, que a doença está controlada por conta das ações que estamos desenvolvendo em todo o Município”.

De acordo com Clécio Luís, o quadro poderia ser ainda mais grave se essas ações não estivessem sido desenvolvidas com eficiência: “Fazemos um trabalho integrado com vários órgãos e com o Exército nas visitas domiciliares, onde os focos do mosquito transmissor da doença são identificados e eliminados. Nossas equipes não estão dando trégua nesse trabalho”.

A declaração do prefeito de Macapá foi dada durante entrevista ao programa LuizMeloEntrevista, da rádio Diário FM (90.9) na manhã dessa quarta-feira, 13, com base em levantamento feito por todas as secretarias estaduais de saúde do Brasil apontando que de 1 de janeiro a 30 de abril deste ano foram confirmados 1.978 casos de chikungunya em 12 estados e o Distrito Federal. Desses, 1.949 ocorreram na Bahia e no Amapá, o que corresponde a 98,5%.

Segundo o levantamento, 1.935 dos casos são autóctones, ou seja, a transmissão aconteceu dentro do estado ou município. Outros 40 casos são considerados importados (doença foi adquirida fora do estado ou município). Apenas três ocorrências, todas do Amapá, não tiveram sua origem definida. Se somados os dados de 2015 com os números de setembro a dezembro de 2014, o total de infectados salta para 4.987. Desse montante, 4.765 são autóctones.

Dados do Ministério da Saúde apontam um número menor de doentes. Segundo o último balanço da pasta, que contabilizou casos de janeiro até 18 de abril, foram 1.688 confirmações autóctones. Desde setembro, 4.461 ocorrências.


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