PRF/AP engrossa campanha nacional sobre autismo e trânsito
Chefa dos direitos humanos da instituição informa que todas as unidades da Polícia Rodoviária Federal do país estão nas estradas, fazendo abordagens com empatia a portadores do TEA

Douglas Lima
Editor
Abraçando o projeto nacional da instituição, ‘PRF- Amiga do Autista’, a corporação no Amapá, desde essa quarta-feira, 2, engrossa as manifestações em alusão ao Dia Mundial do Autismo e, por extensão, à campanha ‘Abril Azul’.
A chefa dos direitos humanos da Polícia Rodoviária Federal no Amapá (PRF-AP), Carmem Cunha, falou sobre o engajamento da corporação nessa tarefa, no programa ‘LuizMeloEntrevista’. Ela esteve no estúdio acompanhada do chefe da comunicação, Jean Pantoja, e da estagiária Luana Martins.
Carmem disse que em campanha de trânsito para educação e inclusão social, a instituição promoveu a ação ‘Trânsito e Autismo’, ontem. O evento objetivou ampliar a conscientização sobre o transtorno do espectro autista (TEA) e as formas adequadas de interagir com pessoas autistas, no trânsito.
A ação aconteceu das 9h às 11h na Unidade Operacional da PRF em Macapá, localizada no km 8 da BR 210. Foram entregues material como o adesivo ‘Autista Abordo’ para ajudar na abordagem segura e assertiva, enfatizando a importância do respeito, da empatia e da inclusão de pessoas com TEA no convívio social e no trânsito.
A chefa dos direitos humanos citou a participação da Polícia Rodoviária Federal em evento do Ministério Público, em relação ao autismo, e anunciou que ainda nesta semana estará em uma clínica onde haverá programação em relação ao assunto.
Carmem Cunha informou que todas as unidades da Polícia Rodoviária do país, dentro do propósito da campanha nacional ‘PRF- Amiga do Autista’, vem fazendo abordagens nas estradas com o cuidado de gerar empatia entre os agentes e os condutores que porventura estejam transportando um portador de TEA.
A profissional explicou que em situações de emergência é importante saber que as pessoas autistas podem reagir de forma diversa das demais. Em tais ocasiões uma pessoa autista pode gritar, não conseguir falar, sair correndo, não aceitar ajuda, não obedecer ordens e não ter noção do perigo, entre outras reações.
“Esse conhecimento do policial é importantíssimo no momento da interação no trânsito com alguém que seja autista”, assinalou a diretora de direitos humanos da Polícia Rodoviária Federal do Amapá, Carmem Cunha.
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