Profissionais debatem acesso a alimentação saudável para a população em vulnerabilidade social
Programação contribui para o planejamento integrado e a coordenação intersetorial de ações relacionadas à alimentação urbana
Todo cidadão tem direito à segurança alimentar e nutricional, e para garantir isso, a Prefeitura de Macapá, iniciou nesta quinta-feira (3), oficinas e debates presenciais sobre a implementação da estratégia Alimenta Cidades, na capital. A programação aconteceu no auditório da Faculdade Estácio (Famap), no bairro Jardim Equatorial.
Iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome e instituída pelo Governo Federal, a estratégia tem como objetivo reduzir a desnutrição, incentivar o consumo de alimentos adequados e saudáveis, ampliar a produção e acesso a alimentos naturais, priorizando os territórios periféricos urbanos e populações em situação de vulnerabilidade e risco social.
“Um momento de integralização para todos que trabalham ativamente nas ações de abastecimento e consumo da alimentação saudável para toda a nossa capital. Além disso, estabelecer parcerias a fim de fortalecer políticas públicas que combatam a fome e a insegurança alimentar”, afirma, Mayla Carvalho, secretária municipal de assistência social.
Durante a ocasião, foram discutidas a agenda alimentar urbana e as políticas de segurança alimentar e nutricional, construindo um entendimento comum sobre os desafios e oportunidades, identificando prioridades.
Gisele Bortoline, Coordenadora Geral de Alimentação Saudável do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), explica o planejamento do programa. “Estamos aqui em Macapá para debatermos sobre a estratégia do Programa Alimenta Cidades. Nosso maior desafio é aumentar a produção, o acesso e a disponibilidade para que mais alimentos cheguem na mesa das pessoas e que a sociedade consiga colocar em prática as recomendações do guia alimentar”, ressaltou.
Na sexta-feira (4), técnicos e representantes do Ministério da Cidadania farão visitas em pontos específicos da cidade, começando com um café da manhã na casa religiosa de matriz africana, Congá São Jorge e finalizando no Restaurante Popular, aproveitando o momento para usufruir do cardápio da unidade.
Mãe Carmen d’Oyá desenvolve ativamente um trabalho à frente da alimentação comunitária, é representante da Sociedade Civil Harmonizada e Coordenadora do Instituto Afro-brasileiro Imaculada Conceição.
“Nós povos tradicionais de matriz africana, buscamos na verdade, integrar nossos conhecimentos e ações direcionadas a alimentação saudável, ou seja, nosso papel é dialogar com toda essa cadeia, para que possamos dar continuidade em perpetuar as nossas tradições”, disse.
Deixe seu comentário
Publicidade