Profissionais do HCAL debatem superbactéria e isolamento
No treinamento, os profissionais discutiram sobre a importância dos cuidados básicos como a higienização das mãos. “É importante sensibilizar os profissionais. Essa é uma responsabilidade de todos. A bactéria não voa. É carregada pelas mãos de visitantes, funcionários e até mesmo de pacientes”, explicou a presidente da CCIH, Aianni Cavalcante.
Para alertar e conscientizar os profissionais da saúde com relação ao desenvolvimento de infecções, o Hospital de Clínicas Alberto Lima (HCal), realizou na quarta-feira, 14, um treinamento sobre superbactéria e isolamento. O evento marcou o dia Mundial da Sepse (13), conhecida popularmente como infecção generalizada.
No treinamento, os profissionais discutiram sobre a importância dos cuidados básicos como a higienização das mãos. “É importante sensibilizar os profissionais. Essa é uma responsabilidade de todos. A bactéria não voa. É carregada pelas mãos de visitantes, funcionários e até mesmo de pacientes”, explicou a presidente da CCIH, Aianni Cavalcante.
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é o local de maior prevalência da infecção hospitalar, destacou a médica infectologista, Cyntia Dias. “A sepse é o inimigo de médicos e enfermeiros. Devemos dar mais importância e não descuidar de medidas básicas como a higienização das mãos”, observou.
O projeto de conscientização para evitar a incidência da sepse no HCAL começou em 2013 dentro da CCIH, e este foi o primeiro encontro sobre superbactérias e isolamento.
Segundo a Declaração Mundial contra a Sepse, a doença permanece como causa primária de morte por infecção, apesar dos avanços na medicina moderna que incluem novas vacinas, antibióticos e cuidados críticos nos hospitais.
No mundo inteiro, entre 20 e 30 milhões de pacientes são acometidos de sepse. No Brasil são mais de 400 mil e com registro de 240 mil óbitos anualmente.
Sepse
A sepse ou sepsis é uma síndrome que acomete os pacientes com infecções severas. É caracterizada por um estado de inflamação que ocorre em todo o organismo. A resposta inflamatória do organismo a uma invasão microbiana maciça pode ser tão intensa que causa diversos distúrbios, como choque circulatório, alterações na coagulação e falência múltipla de órgãos.
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