Cidades
Profissionais recebem orientações do MS sobre doenças na infância
O evento é destinado principalmente aos profissionais de saúde que atendem grávidas e recém-nascidos nos serviços de atenção básica.
Com a finalidade de promover uma rápida e significativa redução da mortalidade infantil, o Ministério da Saúde (MS) e Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) iniciaram nesta terça-feira, 24, a Oficina em Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI). O evento é destinado principalmente aos profissionais de saúde que atendem grávidas e recém-nascidos nos serviços de atenção básica.
Segundo o MS o trabalho é uma nova abordagem da atenção à saúde na infância, desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância e a Adolescência (UNICEF). A principal característica é enfoque simultâneo e integrado do conjunto de doenças de maior prevalência na infância, ao invés da tradicional abordagem individual das patologias.
Médicos e enfermeiros dos 16 municípios do Amapá foram convidados para o evento que segue até a quinta-feira, 26, em dois turnos (manhã e tarde) com avaliações elaboradas pelo MS, aulas teóricas, dramatizações e explanações sobre o tema.
“Os profissionais serão submetidos a este teste e devem alcançar a nota mínima de 7,5 pontos. Com esta nota estarão aptos a receber o certificado do curso”, garantiu Rosilene Martins, coordenadora do Programa Saúde da Criança da Atenção Básica/Sesa.
Mortalidade infantil no Brasil
O Brasil alcançou, em 2011, com quatro anos de antecedência, a meta de redução da mortalidade na infância, o quarto dos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2000. A taxa passou de 53,7 óbitos por mil nascidos vivos, em 1990, para 17,7 óbitos por mil, em 2011.
Embora o ODM diga respeito à mortalidade na infância, isto é, até cinco anos, o país também já atingiu a meta estabelecida em relação às mortes de crianças com menos de 1 ano de idade – a chamada mortalidade infantil. Essa taxa caiu no País, de 1990 a 2011, de 47,1 para 15,3 óbitos por mil nascidos vivos, superando a meta de 15,7 óbitos estimada para 2015. (Fonte: Portal Brasil/Governo federal).
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