Cidades

Programa Renda para Viver Melhor recadastra beneficiários

Cerca de 1.020 famílias serão visitadas


A atualização cadastral das famílias beneficiadas pelo programa Renda Para Viver Melhor iniciou-se, esta semana, pelos bairros Perpétuo Socorro e Cidade Nova. A medida é uma das exigências do programa para acompanhar o avanço dos beneficiários após a inclusão no programa de dois em dois anos. A expectativa da Secretaria de Estado da Inclusão e Mobilização Social (SIMS) é de que até o dia 30 de setembro 1.020 famílias sejam visitadas.

O monitoramento e acompanhamento dessas famílias são feitos, exclusivamente, pelas assistentes sociais da SIMS. No momento da visita, elas fazem uma avaliação socioeconômica para identificar o que mudou na vida do cidadão e se a bolsa é utilizada para os fins do programa, que é assegurar a permanência da criança na escola e a alimentação adequada. Serão feitas, em média, 40 visitas por semana.

Outro objetivo é identificar se as famílias ainda estão dentro dos critérios estabelecidos pelo programa, como permanência na escola, faixa etária de até 15 anos e situação de desproteção social. Os beneficiários que não estiverem dentro dos critérios deixarão o programa. Uma notificação será entregue à pessoa para que a assine e fique ciente que no próximo mês não receberá o benefício.

“A bolsa é uma complementação de renda e a família precisa estar dentro das exigências do programa”, explicou a secretária de Políticas Assistenciais da SIMS, Patrícia Silva.
As famílias que ainda se enquadram no Renda para Viver Melhor, porém no momento da visita não estavam com a documentação completa, terão um prazo de 30 dias para entregar os documentos às gerentes da SIMS do município. Caso não adotem o procedimento, o benefício será bloqueado e terão mais 30 dias. Se mesmo assim não cumprirem com a orientação, serão desligadas do programa.

De acordo com Patrícia, os beneficiários não precisam deslocar-se até a secretaria, pois caso não estejam nas residências no momento da visita, as assistentes deixarão um documento com orientações e retornarão depois. A atualização continuará em outros bairros da zona norte e, posteriormente, na zona sul. Somente na capital 8.207 famílias recebem o benefício no valor de meio salário mínimo.


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