Projeto pretende contribuir para Plano de Adaptação Climática Municipal
Projeto ‘Quilombo Vivo’ começa execução na Escola Quilombola Estadual Professor Raimundo Pereira da Silva, na Vila do Carmo do Maruanum

Douglas Lima
Editor
Neste sábado, 29, a Escola Quilombola Estadual Professor Raimundo Pereira da Silva, na Vila do Carmo do Maruanum, serve de local para a primeira iniciativa do projeto ‘Quilombo Vivo’, idealizado e executado pela Associação Coletivo Utopia Negra Amapaense com a finalidade de lutar contra as mudanças climáticas em comunidades econômicas históricas.
Para divulgar a iniciativa, que pretende ser uma jornada Amapá adentro, o coordenador do Coletivo Utopia Negra Amapaense, engenheiro florestal e gestor de projetos socioambientais, Paulo Cardoso, esteve no programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9).
O coordenador adiantou que o Quilombo Vivo une o tripé comunidade, tecnologia e debates climáticos no estado do Amapá, começando pela Vila do Carmo do Maruanum, mais precisamente na Escola Quilombola Estadual Professor Raimundo Pereira da Silva.
Paulo Cardoso chegou a afirmar que a luta contra as mudanças climáticas em comunidades econômicas históricas ganha um novo capítulo com “o lançamento do Quilombo Vivo: ferramentas de desenvolvimento comunitário e estratégias de incidência para adaptação climática”.
O gestor de projetos socioambientais apresentou o projeto como pioneiro em Macapá com o objetivo de fortalecer a construção do Plano de Adaptação Climática Municipal, prevendo encontros e formações para consolidar recomendações técnicas destinadas aos órgãos competentes, a partir da perspectiva das comunidades locais.
Paulo também destacou que o projeto pode contribuir com as comunidades, por meio da tecnologia social e ambiental, unindo conhecimentos tradicionais científicos para promover autonomia, justiça socioambiental e soluções sustentáveis em território amapaense.
“Agora, de início, vamos atuar junto com a comunidade Vila do Carmo do Maruanum, porque acreditamos que podemos ampliar o debate climático para outras áreas de Macapá, transformando esses espaços em centros de escuta para criação de um arcabouço técnico de recomendações para a elaboração do Plano de Adaptação Climática Municipal”, visualizou.
Deixe seu comentário
Publicidade