Cidades

Redes ajudam na recuperação de recém-nascidos

A “técnica da redinha” ganhou espaço e aceitação por parte dos pais que conseguem observar melhoras no desenvolvimento e na redução do tempo de internação dos bebês.


Um recurso simples desenvolvido na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML) tem alcançado resultados positivos na recuperação dos recém-nascidos internados. A “técnica da redinha” ganhou espaço e aceitação por parte dos pais que conseguem observar melhoras no desenvolvimento e na redução do tempo de internação dos bebês.
 
Maria Eduarda, nasceu de sete meses e está há pouco mais de uma semana internada. Sua rotina dentro da UTI neonatal é diferenciada. Por até duas horas o sono é embalado por uma mini rede adaptada a incubadora. Para a mãe Luciane Pires a novidade traz um pouco dos costumes do povo da Amazônia. “Quem não gosta de uma rede? Faz parte do nosso dia a dia dormir ou descansar em rede e essa novidade me deixou bastante surpresa. É sempre muito bom chegar e ver meu bebê mais calminha e se recuperando”, disse a mãe.
 
A pediatra da UTI Neonatal do HMML, Liliane Albuquerque, diz que o método vai além do conforto e do relaxamento. “Percebemos que os bebês que colocamos nas redinhas dormem melhor, respiram melhor, e em alguns casos estimula até o ganho de peso, o que, sem dúvida, ajuda muito na recuperação e no fortalecimento”, destacou.
 
A técnica está inserida nos cuidados neonatais e faz parte do programa de humanização do atendimento desenvolvido pelo HMML, que também desenvolve o método canguru bastante difundido em todas as maternidades do país. Contudo, nem todos os bebês podem usar a redinha, somente os que estão com quadro estável e que não necessitam de oxigênio, sonda ou soro.

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