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Registro Civil 2014: Amapá teve a menor taxa de divórcios, diz IBGE

O percentual de óbitos de crianças menores de cinco anos caiu de 33,4%, em 1984, para 2,9%, em 2014, enquanto o daquelas com menos de um ano caiu de 27,3% para 6,7%, ao longo desses 30 anos. 


As Estatísticas do Registro Civil totalizaram 2.131 casamentos entre cônjuges masculino e feminino, em 2014, enquanto entre cônjuges de mesmo sexo, houve 24 registros (1,1% do total de casamentos). A idade média dos homens ao se casar foi de 32 anos, enquanto a das mulheres foi de 29 anos. Já nos casamentos homoafetivos, a idade média observada foi de 32 anos para homens 31 anos para mulheres, em 2014.

Em 2014, o número de divórcios foi de 357. A taxa geral de divórcios foi 1,02 por mil habitantes de 20 anos ou mais de idade, a menor do país. A idade média das mulheres na data da sentença do divórcio, em 2014, era 40 anos, enquanto a dos homens era 43 anos. Persistiu a predominância das mulheres na responsabilidade pela guarda dos filhos menores de idade a partir do divórcio (63,9%, em 2014), mas a guarda por homens no Amapá (25,8%); é 4,7 vezes maior que a média nacional (5,5%).

As Estatísticas do Registro Civil mostram que, ao longo de quatro décadas, a média nacional dos registros de nascimentos tardios (com até três anos de atraso) caiu de 26,1%, em 1974, para 3,2%, em 2014. No entanto, esse indicador permanece alto nas regiões Norte e Nordeste: enquanto em São Paulo é de 0,5%, no Acre chega a 17,7%. O Amapá apresenta o quarto mais alto percentual de registros tardios: 12,8%. Em 2014, foram registrados 14.262 nascimentos, 1,8% a mais que em 2013.

O percentual de nascimentos em que as mães tinham de 15 a 19 anos chegou a 24,4% (2004), caindo a 22,8%, em 2014, sendo mais alto no Acre (24,7%) e menor no Distrito Federal (12,6%). Entre 1984 e 2014, os nascimentos do grupo de mães de 30 a 34 anos cresceram de 13,4% para 15,5%; Em 2,5% dos registros de nascimentos (364), o parto foi no domicílio, em 2014. 

O percentual de óbitos de crianças menores de cinco anos caiu de 33,4%, em 1984, para 2,9%, em 2014, enquanto o daquelas com menos de um ano caiu de 27,3% para 6,7%, ao longo desses 30 anos. 

Em 2014, foram registrados 2.131 casamentos, o que representou um aumento de 9,1%, em relação a 2013, que em números absolutos representa 177 casamentos a mais. 

Entre cônjuges de mesmo sexo, em 2014, houve 24 registros de casamentos (1,1% do total de casamentos), dentre os quais 75% (18) eram entre cônjuges masculinos, e 25% (6) entre cônjuges femininos. A partir de 14 de maio, quando se iniciou os registros dos casamentos homoafetivos, até o final do ano de 2013, foram registrados dois casamentos. 

Em 2014, as taxas de nupcialidade mais altas foram em Rondônia (10,88‰); Espírito Santo (8,73‰); Goiás (8,67‰); São Paulo (8,57‰) e Distrito Federal (8,30‰). As menores taxas de nupcialidade foram observadas no Amapá (4,26‰); Rio Grande do Sul (4,63‰); e no Maranhão (5,08‰). 

A idade média dos cônjuges solteiros homens, na data do casamento, é 32 anos, entre as mulheres é de 29 anos. Entre os cônjuges de mesmo sexo, a idade média observada foi de 32 anos para homens e 31 anos para mulheres, em 2014. 

A edição 2014 das Estatísticas do Registro Civil mostra as transformações na sociedade brasileira ao longo de 40 anos. O estudo resulta da coleta das informações prestadas pelos Cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais, Varas de Família, Foros ou Varas Cíveis e os Tabelionatos de Notas do País. Em São Paulo, os dados resultam de convênio entre o IBGE e a Fundação Sistema Estadual de Análises de Dados – SEADE.


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