Após se reunir com a presidente Dilma Rousseff no Palácio da Alvorada, residência oficial, o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), divulgou nota na qual afirmou ter ressaltado a ela divergências pessoais sobre a condução política e econômica do governo federal.
A reunião durou cerca de duas hora na residência de Dilma e não constou da agenda divulgada pela Secretaria de Imprensa. Ainda na nota, Renan Calheiros destacou que o Congresso cumprirá papel com a retomada do crescimento econômico.
“O encontro institucional abordou temas de interesse nacional. O presidente do Senado Federal esclareceu que, apesar de, pessoalmente, ter divergências na condução política e no ajuste fiscal como um fim em si mesmo, o Congresso Nacional, institucionalmente, irá cumprir seu papel com o propósito de retomar o crescimento da economia, a confiança e a segurança jurídica, criar alternativas e aperfeiçoar a legislação”, disse Renan na nota.
O clima de tensão entre o Planalto e o Congresso começou quando o presidente Congresso devolveu ao governo a MP 669/2015, que tratava da desoneração da folha de pagamento de empresas, uma das propostas do Executivo para o ajuste fiscal.
Os ministros foram escalados para procurar as bancadas dos partidos da base a fim de garantir apoio nas votações das medidas de ajuste. Aloizio Mercadante (Casa Civil), Pepe Vargas (Relações Institucionais), Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento) passaram a se reunir com bancadas para detalhar as propostas. Por exemplo, eles participaram de jantares com parlamentares do PMDB e do PSD.
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