Rodovia Norte-Sul poderá ser retomada ainda neste ano
Setrap diz que entraves burocráticos estão sendo superados
O secretário da Setrap, Odival Monterrozo, falou, também, na entrevista concedida ao programa LuizMeloEntrevista, que as pendências para a continuidade das obras da rodovia Norte-Sul estão perto do fim e é possível que ainda este ano os serviços sejam retomados: “Estamos resolvendo as pendências com os órgãos ambientais e até mesmo estruturais. Uma coisa que nos preocupou foi o aterro da parte da Lagoa dos Índios, no sentido de ceder com as chuvas, mas a situação está sob controle”.
Monterrozo relatou, ainda, que estão sendo feitas gestões junto à Justiça Federal, através do Juiz João Bosco, com o Iphan e Ministério Público para resolver toda a questão legal, e com o Bndes (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômica e Social), para o pagamento da dívida em aberto. Superados esses entraves, o que está muito perto de acontecer, vamos dar sequência à obra”.
Para o Secretário, há dois pontos críticos na construção da Norte-Sul. O primeiro, diz respeito à ligação com a BR-156, cujo projeto deve ser executado em sintonia com o DNIT (Departamento Nacional de Infra-estrutura e Transportes), inclusive fazendo tratativas para a construção de viadutos. “É um trabalho que tem que ser feito em parceria, e estamos conversando muito com o Vilarinho (superintendente do Dnit no Amapá) para que esse trabalho seja feito de forma tecnicamente perfeita, e em sintonia com os interesses dos governos federal e estadual”, informou.
“Este é um projeto muito ousado e extremamente complexo. O segundo ponto diz respeito às intervenções em todos os pontos de acesso da Duca Serra, Marabaixo, Goiabal, Lagoa dos Índios e passagem de nível na estrada de ferro. Agora vamos partir para uma série de reuniões com todos os órgãos e pessoas envolvidas no projeto, como o Exército, CEA, Eletronorte, e também com empreendedores e moradores ao longo da Rodovia. Está em jogo um volume extraordinário de recursos financeiros num projeto de grande alcance social e econômico para o Amapá, por isso precisamos tomar todos os cuidados necessários para que tudo ocorra conforme o planejado”, explicou Monterrozo.
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