A saúde mental no Amapá é tema de debate no movimento nacional de “Luta Antimanicomial” que prossegue até o dia 23 deste mês, em Macapá. Entre as atividades programadas, estão sendo realizadas rodas de conversas sobre o tema; apresentações culturais; debates; palestras; oficinas e distribuição de material informativo.
A programação é realizada pelo grupo “Inquiete-se”, composto por profissionais, estudantes e pessoas diagnosticadas com sofrimento mental.
De acordo com o acadêmico de psicologia, Waleff Dias, que faz parte da coordenação do grupo, o atendimento psiquiátrico amapaense possui poucos espaços para o debate sobre investimentos e melhorias no setor.
A proposta do movimento “Luta Antimanicomial” é mostrar um atendimento diferenciado em relação ao tratamento psiquiátrico, que em muitos casos, isola o paciente, explicou Dias. O grupo propõe que o tratamento seja feito por meio da reinserção social.
“Nossa ação faz parte de um movimento nacional que busca debater o atendimento psiquiátrico. O Amapá ainda tem muitas limitações neste setor, e em alguns locais, ainda há o distanciamento das pessoas com sofrimento mental. Mas buscamos levar a importância de uma visão mais humanizada do tratamento, que proporciona ao paciente o contato social”, ressalta.
Em atividade desde outubro de 2014, o grupo “Inquiete-se” conta com a participação de 40 pessoas, entre elas, profissionais que atuam no Tribunal de Justiça, na penitenciária, nos serviços de saúde mental do estado, estudantes de psicologia e de outras áreas, assim como usuários do serviço de saúde mental.
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