Secretária admite que área de saúde do Amapá enfrenta dificuldades
Para Renilda Costa, avanços foram muitos na atual gestão, mas problemas são ‘visíveis’
“Como gestora e como servidora pública entendo que a saúde precisa melhorar. Desde o início da gestão do governador Waldez Góes e do então Secretário Pedro Leite se fez muita coisa, os avanços foram muitos, vários setores foram revitalizados, normalizados, mas os problemas são visíveis. Ocorre, entretanto, que isso não é peculiaridade específica do Amapá, porque a saúde vai mal em todo o país. No Amapá nós estamos fazendo a nossa parte, estamos trabalhando muito, diuturnamente, para mudar radicalmente esse cenário, o que já estamos conseguindo, graças a uma gestão eficiente”.
A declaração foi feita na manhã desta terça-feira, pela titular da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9), ao comentar sobre o quadro preocupante da área de saúde do estado. Ela garantiu que ‘todas as ferramentas’ estão sendo utilizadas para ‘reconstruir’ o setor: “A situação, hoje, é totalmente diferente do cenário degradante encontrado pelo secretário Pedro Leite; tudo era um verdadeiro caos, com equipamentos sucateadas, unidades de saúde insalubres, falta de profissionais especializados e absoluta falta de gestão. Eu, particularmente, ao assumir a Secretaria, encontrei um cenário totalmente diferente e revigorado, apesar de ainda haver muitas deficiências, mas estamos trabalhando muito para sanearmos definitivamente o setor”.
De acordo com Renilda, esses avanços estão sendo possíveis graças às articulações políticas e um trabalho técnico eficiente: “O governador Waldez e o secretário Pedro Leite cumpriram perfeitamente, com muita competência a missão deles, realizando os pagamentos necessários para que a Sesa pudesse acessar recursos do BNDES (Banco Nacionalmente de Desenvolvimento Econômico e Social), além de gestões políticas para liberação de recursos de emendas parlamentares; em setembro, por exemplo, serão liberadas emendas para área da oncologia, que vão possibilitar uma ampla e profunda reestruturação do setor. Nossa meta é resolver em curto e, no máximo, médio prazo todas as questões pendentes, para não continuarmos dependendo de outros estados, porque o custo é muito maior, e é altíssimo”.
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