Cidades

Segunda etapa de revitalização do Mercado Central de Macapá prevê construção de 60 boxes

Novo prédio fomentará a economia e o turismo no local.


Na manhã desta sexta (27), foi assinada a ordem de serviço para o início da segunda etapa de revitalização do Mercado Central de Macapá. O evento aconteceu na área interna do espaço. A ação é resultado de emenda de R$1,3 milhão do senador Randolfe Rodrigues (Rede).

“Prestes a fazer 70 anos, o Mercado Central vai ficando do jeito que o povo amapaense merece. Entregamos a primeira etapa em 2020 e no próximo aniversário vamos inaugurar esse complexo turístico e econômico que carrega a identidade do povo tucuju”, explicou o senador, responsável pelos recursos para a revitalização completa do local.

O projeto de revitalização prevê a construção de 60 novos boxes em três blocos para empreendedores desenvolverem atividades econômicas na área externa do Mercado, bem como banheiro com acessibilidade e depósito para material de limpeza. A área terá mais de 700m². O novo espaço abrigará os empreendedores da área de entorno do Mercado e as obras acontecerão no perímetro da Avenida Antônio Coelho de Carvalho com a Rua São José.

“Queremos transformar o Mercado em um complexo turístico de Macapá, pois ele demonstra a transversalidade do turismo na capital. Além de ser um ponto turístico, ele é um ponto de encontro dos amapaenses”, disse o diretor-presidente da MacapaTur, Benício Pontes.

A primeira emenda de R$2,5 milhões revitalizou e ampliou a parte interna do lugar. Foi construído um mezanino para promoção da cultura local, com apresentações artísticas e valorização da culinária.

“Nós esperamos muito por esse momento e é com grande alegria que a gente vai viver essa nova fase da história do Mercado”, disse o empreendedor Vanilton Brasil.

Mercado Central
O Mercado Central foi inaugurado no dia 13 de setembro de 1953 pelo governador Janary Gentil Nunes e pelo então prefeito Claudomiro de Moraes com 16 talhos para venda de alimentos e hortaliças e alguns boxes para venda de lanches aos trabalhadores do local.

Naquela época, famílias japonesas vieram ao Amapá para trabalhar no mercado que tinha localização estratégica, próximo às margens do Rio Amazonas e do Trapiche Eliezer Levy, onde desembarcava parte dos produtos que eram vendidos no mercado.


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