Cidades

Seminário discute gestão de recursos e atividades de proteção

Reuniu técnicos, ambientalistas e representantes de comunidades tradicionais e indígenas



 

O Governo do Estado reuniu técnicos, ambientalistas e representantes de comunidades tradicionais e indígenas para começar a redefinir a gestão de recursos e ações no Escudo das Guianas – área que abrange o Brasil (Amapá, Amazonas, Pará e Roraima), Guiana Francesa, Suriname, Guiana e parte da Venezuela.

O encontro, denominado 3º Seminário de Áreas Protegidas do Escudo das Guianas (Sapeg), Pará e Amapá, ocorreu na residência oficial. A proposta do evento é discutir o fomento, a colaboração e a integração das atividades das diversas instituições atuantes na região, por meio da troca de experiências entre representantes de entidades ligadas ao apoio, consolidação e gestão de áreas protegidas do Amapá, Instituto de Pesquisa e Formação Indígena (Iepé), ONG Conservação Internacional (CI-Brasil), Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

Segundo o secretário de Estado do Meio Ambiente do Amapá, Marcelo Creão, a 3ª edição do seminário tem como meta criar uma redefinição e significado para todas as instituições que trabalham junto ao Sapeg. “A ideia é pensarmos de forma integrada, com ações para todo o bloco, que envolve não apenas a região da Calha Norte do Pará e do Amapá, mas também a Guiana Francesa e o Suriname”.

Ele acredita que, para a utilização mais adequada dos recursos e para que as atividades não se sobreponham, é necessário que o Estado, órgãos federais e instituições sigam a mesma linha e, em conjunto, formulem as políticas públicas para o bloco, que não se trata apenas de uma área geográfica, mas também de pessoas, instituições, indígenas, quilombolas e extrativistas, que dependem dessas deliberações.


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