Cidades

Seminário do MP-AP discutirá perigo de uso de telas para aprendizagem infanto-juvenil

Evento acontecerá dia 18 próximo, no Auditório da Procuradoria-Geral de Justiça, no Araxá; no Amapá há lei que proíbe ingressos de telefone celulares em escolas


 

Douglas Lima
Editor

 

O Ministério Público do Estado do Amapá (MP-AP) promoverá, dia 18 próximo, com início às 8h, seminário para debater o uso de telefones celulares, por alunos, nas escolas, notadamente nas salas de aula, com o objetivo de acabar com essa prática.

 

Para divulgar o seminário, as promotoras de justiça Samile Alcolumbre e Neuza Barbosa estiveram neste sábado, 9, no ‘Togas e Becas’ (Diário FM 90,9), adiantando que o evento terá pais e professores como público-alvo, mas aberto a todos os interessados no assunto.

 

 

A promotora Neuza revelou que o Ministério Público não está inventando nada, mas querendo que Lei Estadual de 4 de abril de 2009, seja aplicada. A norma, informou, proíbe o ingresso de alunos nas escolas e salas de se aula, portando telefones celulares.

 

Com o tema ‘O perigo do abuso das telas para aprendizagem infantojuvenil’, o seminário do MP-AP acontecerá no Auditório da Procuradoria-Geral de Justiça, no Complexo Araxá, com a participação de pelo menos três palestrantes – Gisele Braz, Iaci Pelaes e Mayana Lacerda.

 

Samile informou que já vem, através de palestras em escolas, procurando conscientizar pais, professores e alunos, mas tem tido algumas resistências, inclusive de pais que defendem o uso de telefone dos filhos nas escolas como forma de não perder a comunicação com eles.

 

A promotora de justiça vê que muitos atos infracionais são praticados em escolas, originados pelo uso do celular. Segundo ela, há casos em que o aluno faz atos indecorosos, mostrando-os em imagens com o fardamento do educandário.

 

“Vamos elaborar uma Recomendação para que algo possa ser construído sobre o que a escola pode fazer para impedir que os alunos entrem no local com celular. A ideia não é proibir, mas fazer uso correto do aparelho”, ponderou a doutora Neuza Barbosa.

 


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