Senador do PSC anuncia que decidiu migrar da base aliada
O senador Eduardo Amorim (PSC-SE) anunciou no plenário do Senado, que ele deixou a base de apoio ao governo para ir para a oposição. Ele é o único senador do partido na Casa.
Segundo o parlamentar sergipano, a decisão de romper com o Palácio do Planalto foi tomada pela executiva nacional do partido. Ainda de acordo com o senador, a bancada do PSC na Câmara, que tem 13 deputados, também deverá anunciar a ruptura com o Executivo federal.
O líder do PSC na Câmara, deputado André Moura (SE), é um dos aliados mais próximos ao presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
“O partido tomou essa decisão devido ao caminho equivocado que o governo vem tomando. Não só na economia, mas em diversas outras áreas”, justificou Amorim no plenário do Senado.
Na semana passada, os líderes do PDT e do PTB na Câmara também anunciaram no plenário da Casa que as bancadas dos dois partidos passariam a adotar uma posição de independência nas votações. O PDT tem 19 deputados federais. Já o PTB tem 25.
Diante do esfacelamento de sua base de apoio na Câmara, Dilma se reuniu nesta terça com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. O pedetista relatou ao G1 que durante a conversa a chefe do Executivo fez um apelo para a sigla retornar às fileiras governistas.
‘Oposição construtiva’
Ao anunciar no plenário sua saída da base governista, Eduardo Amorim disse que, a partir de agora, o PSC fará uma oposição “construtiva e vigilante”.
O senador reclamou que, apesar de até então fazer parte da base governista, o PSC não ocupava cargos na administração federal. Por este motivo, ressaltou o parlamentar, a sigla se sente “bem à vontade” para ir para a oposição.
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