Cidades

Servidores da educação ameaçam deflagrar greve em todo o estado

Segundo o Sinsepeap, paralisação de três dias é um alerta. Categoria reclama fim da data base e da mesa de negociação e protesta contra o parcelamento de salários


O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação (Sinsepeap), Aroldo Rabelo, alertou na manhã desta quinta-feira, 31, no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9), que a paralisação de três dias – iniciada ontem – é apenas um sinal de alerta, porque se a pauta de reivindicações dos servidores não for atendida, a partir da próxima segunda-feira, 04, a categoria pode deflagrava greve por prazo indeterminado em todo o estado. O movimento, segundo ele, atingirá as escolas municipais e estaduais.
 
“Todos estão sendo prejudicados por essas medidas ilegais praticadas pelo governo, por isso a greve pode atingir, também, a rede municipal”, pontuou Aroldo Rabelo, que enumerou como principais itens da pauta de reivindicações o fim do parcelamento de salários, a desistência de execução das reformas anunciadas pelo Governo do Estado e a retomada da data base de reajuste salarial e da mesa de negociação.
 
Paralisação
De acordo com Aroldo Rabelo, a paralisação de três iniciada pelos professores da rede pública estadual na quarta-feira, 30, teve a adesão da grande maioria dos servidores da educação. “Não apenas os professores, como também uma enorme parcela de servidores de outras categorias aderiram ao movimento. Queremos um fim a esse ‘pacote de maldades’ do governo”. A paralisação está concentrada na Praça da Bandeira, no centro da Capital.
 
O presidente do Sinsepeap anunciou, também, que uma comissão está sendo formada pelo sindicato para avaliar o congelamento dos salários e mudança na alíquota descontada nos vencimentos do funcionalismo, que já foram anunciadas pelo Palácio do Setentrião.


Deixe seu comentário


Publicidade