Cidades

Servidores da saúde ofertam teste do pezinho em Pedra Branca do Amapari

Com apoio do Governo do Estado, município passa a realizar exame neonatal em Unidade Básica de Saúde


 

A fim de ampliar a oferta do teste do pezinho aos recém-nascidos no estado, o Governo do Amapá realizou uma capacitação para a rede de saúde do município de Pedra Branca do Amapari. Os profissionais foram treinados para fazer a coleta, armazenamento e o monitoramento do material, assim como, o acompanhamento do bebê.

 

Coordenado pela Secretaria de Saúde (Sesa), por meio da Coordenadoria de Apoio ao Diagnóstico, o teste, que diagnostica mais de 50 doenças, possibilita que as crianças nascidas na região não precisem mais ser deslocadas até a capital Macapá, descentralizando o serviço de saúde da rede estadual.

 

 

“O exame, obrigatório e gratuito, está entre os preventivos, que investigam, de forma precoce, diversas doenças no bebê, é de suma importância possibilitar que as crianças sejam atendidas no município e tenham acesso ao diagnóstico em tempo hábil para evitar qualquer intercorrência”, explicou o gerente do Núcleo de Laboratório da Sesa, Mylner Fermiamo.

 

Saúde indigena

Além do treinamento foi realizado alinhamento junto ao Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei), para o referenciamento do Polo Base Aramirã, no atendimento aos povos originários Wajãpi da região. Uma das profissionais capacitadas para fazer o exame é a enfermeira Helida Machado, responsável técnica pelo polo Aramirã. Segundo ela, com os profissionais aptos, as crianças indígenas também passam a ter acesso ao teste de triagem neonatal.

 

“Agora temos profissionais qualificados para realizar a triagem neonatal dentro do território indígena, evitando que eles tenham que se deslocar da cidade para receber esse atendimento específico. A parceria entre Governo do Estado, Dsei e a Prefeitura de Pedra Branca garante a melhoria na saúde e o bom desenvolvimento das crianças”, afirmou Helida.

 

Teste do pezinho

O exame é feito a partir da coleta do sangue do calcanhar do bebê e permite identificar doenças genéticas e metabólicas, como hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, doença falciforme, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita, deficiência de biotinidase e toxoplasmose congênita.

 

Por recomendação do Ministério da Saúde, o teste deve ser realizado, preferencialmente, entre o terceiro e o sétimo dia, podendo ser extensivo até o 28º dia de vida do bebê, com exceção dos prematuros.

 

A coleta é realizada enquanto o recém-nascido fica no colo da mãe, no seio materno ou junto de familiares, de forma a certificar que o bebê se sinta acolhido e confortável, a fim de minimizar o desconforto da picada.

 


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