Startup alcança 120% do valor investido em sete dias de vendas na 53ª Expofeira
A Engenho Café de Açaí desembolsou R$ 5 mil para comercializar bebidas a partir do caroço do fruto e já duplicou o valor
Em apenas sete dias, a startup Engenho Café de Açaí transformou os R$ 5 mil investidos para participar da 53ª Expofeira do Amapá, promovida pelo Governo do Estado, em mais de R$ 12 mil com a venda de bebidas aromatizadas produzidas a partir de caroços de açaí.
“Trouxemos três variedades dos nossos produtos e as vendas estão sendo um sucesso. Já alcançamos um valor que é 120% maior do que o que investimos para participar do maior evento de empreendedorismo e de negócios do estado”, celebrou Valda Gonçalves, CEO da startup.
A empresa é uma das muitas que trabalham com inovação no mundo dos negócios e empreendem até 8 de setembro na maior feira de negócios da Amazônia. Localizadas no Pavilhão Aquário da Inovação, as startups expõem iniciativas e soluções tecnológicas com produtos modernos e sustentáveis e serviços inéditos.
Amante de uma boa xícara de café, o empresário Miguel Nogueira, de 35 anos, não resistiu ao passar pelo stand da Engenho e parou para degustar a variação de uma das bebidas preferidas dele. Ele estava meio receoso sobre o sabor, mas ficou surpreso com qualidade da bebida.
“Na minha cabeça pensava que era ruim, mas provei e não é nada do que eu imaginava, é muito bom e bem interessante. Com certeza, já é um produto que vai entrar na minha lista do supermercado”, ressaltou o visitante.
Para o secretário de Estado da Ciência e Tecnologia (Setec), Edivan Andrade, que coordena o espaço, ver os resultados da startup mostra o quão grande é o potencial do Amapá na área de inovação.
“O volume de vendas da Engenho demonstra que produtos e soluções inovadoras desenvolvidas aqui no estado têm um apelo do público. Embora a gente ainda importe, praticamente, 95% de tudo que consumimos, já estamos exportando tecnologia, por meio das startups. Por isso, temos uma perspectiva muito boa no sentido de que a inovação produzida por empresas amapaenses tem qualidade e a população quer consumir”, destacou o secretário.
A empresa surgiu em 2011 com a preocupação de encontrar uma maneira correta de descartar os resíduos sólidos das agroindústrias de açaí. Após extensas pesquisas e testes, a startup desenvolveu uma técnica para produzir uma bebida similar ao café a partir dos caroços da fruta, criando um produto saboroso e ecológico.
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